Incaper
O vírus é transmitido das plantas doentes para as sadias
29/02/2016 - 14h33min
Em um trabalho de pesquisa desenvolvido pelo engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Hélcio Costa, foi diagnosticado um novo vírus em lavouras de jiló, denominado tomato chlorosis virus (tocv) do gênero crinivirus. O vírus é transmitido das plantas doentes para as sadias principalmente pelas moscas-brancas bemisia tabaci - biótipo b e trialeurodes vaporariorum que ocorrem no Estado, com alta infestação.
De acordo com o pesquisador, o vírus foi descoberto em 2013 em pesquisas de campo realizadas em algumas propriedades no município de Venda Nova do Imigrante, mas a confirmação ocorreu em junho de 2015. E em janeiro de 2016 o trabalho foi aceito na revista Plant Disease, que é referência mundial em fitopatologia.
“Nas reuniões de olericultura e dias de campo, o Incaper levará informações aos técnicos e produtores para que o vírus não se dissemine em áreas onde ele ainda não ocorre”, contou Hélcio. Ele ressaltou que, ainda não existem ainda híbridos ou cultivares comerciais de jiló resistentes para este vírus.
O vírus já ocorre no Estado, no plantio de tomate, cujo folder pode ser encontrado na página do Incaper. Segue o link:
http://www.incaper.es.gov.br/sistemas/servicos/images/folder_amarelao_do_tomateiro.pdf
Sintomas:
Os sintomas característicos da doença ocorrem nas folhas que apresentam uma clorose generalizada, iniciando pelas folhas baixas e, posteriormente, alcançado toda a planta, a qual se apresenta com aspecto de um amarelão generalizado. Nestas condições, ocorre uma perda de produção devido à redução da taxa fotossintética nas folhas das plantas doentes.
As folhas mais velhas podem ficar enroladas, tornando-se grossas e quebradiças, com manchas de cor púrpura. As folhas da parte mediana da planta apresentam uma clorose bem acentuada. Os frutos das plantas com infecção severa apresentam alterações na sua maturação. Geralmente, a doença começa pelas plantas que estão no início da fileira.
Segundo Hélcio Costa, como os sintomas podem confundir os agricultores, muitas vezes o diagnóstico é feito de maneira equivocada e atribuído a deficiências nutricionais, fitotoxidez ou mesmo senescência natural da planta.
“É importante que os técnicos fiquem atentos, e em caso de dúvida, procurem um laboratório de fitopatologia para esclarecer o diagnóstico”, completou.
Para acessar outras publicações do Incaper: biblioteca.incaper.es.gov.br
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatiana.souza@incaper.es.gov.br
Vanessa Capucho - vanessa.covosque@incaper.es.gov.br
Texto: Tatiana Caus
Tel.: (27) 3636-9865 / (27) 3636-9868
Twitter: @incaper Facebook: Incaper
De acordo com o pesquisador, o vírus foi descoberto em 2013 em pesquisas de campo realizadas em algumas propriedades no município de Venda Nova do Imigrante, mas a confirmação ocorreu em junho de 2015. E em janeiro de 2016 o trabalho foi aceito na revista Plant Disease, que é referência mundial em fitopatologia.
“Nas reuniões de olericultura e dias de campo, o Incaper levará informações aos técnicos e produtores para que o vírus não se dissemine em áreas onde ele ainda não ocorre”, contou Hélcio. Ele ressaltou que, ainda não existem ainda híbridos ou cultivares comerciais de jiló resistentes para este vírus.
O vírus já ocorre no Estado, no plantio de tomate, cujo folder pode ser encontrado na página do Incaper. Segue o link:
http://www.incaper.es.gov.br/sistemas/servicos/images/folder_amarelao_do_tomateiro.pdf
Sintomas:
Os sintomas característicos da doença ocorrem nas folhas que apresentam uma clorose generalizada, iniciando pelas folhas baixas e, posteriormente, alcançado toda a planta, a qual se apresenta com aspecto de um amarelão generalizado. Nestas condições, ocorre uma perda de produção devido à redução da taxa fotossintética nas folhas das plantas doentes.
As folhas mais velhas podem ficar enroladas, tornando-se grossas e quebradiças, com manchas de cor púrpura. As folhas da parte mediana da planta apresentam uma clorose bem acentuada. Os frutos das plantas com infecção severa apresentam alterações na sua maturação. Geralmente, a doença começa pelas plantas que estão no início da fileira.
Segundo Hélcio Costa, como os sintomas podem confundir os agricultores, muitas vezes o diagnóstico é feito de maneira equivocada e atribuído a deficiências nutricionais, fitotoxidez ou mesmo senescência natural da planta.
“É importante que os técnicos fiquem atentos, e em caso de dúvida, procurem um laboratório de fitopatologia para esclarecer o diagnóstico”, completou.
Para acessar outras publicações do Incaper: biblioteca.incaper.es.gov.br
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