terça-feira, 25 de março de 2014

Com faturamento recorde, Coopeavi cresce 27,4% em 2013

Mesmo com as chuvas que assolaram o interior, a Coopeavi registrou um faturamento recorde, cerca de R$ 238 milhões.

Santa Maria de Jetibá, 24 de março de 2014 - Os cooperados da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana (Coopeavi) aprovaram no dia 22 de março, na 49ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada em Santa Maria de Jetibá (ES), o balanço do exercício de 2013 que apresentou crescimento no faturamento bruto de 27,4% em relação ao ano anterior, com receita na casa de R$ 237 milhões. Centenas de produtores, das diversas regiões do Espírito Santo e Minas Gerais, participaram do evento realizado após uma série de 6 encontros (pré-assembleias) da diretoria com o quadro social no mês fevereiro.

Na AGO, os cooperados aprovaram também as sobras do exercício de 2013 distribuídas no valor total de R$ 3,77 milhões para seus associados na proporção de sua movimentação com a cooperativa, como comercialização de insumos, produtos agropecuários e a venda da produção (café e ovos). Além disso, os participantes aprovaram o plano de investimento para 2014 que destinará R$ 18,7 milhões para melhorias e aquisição/construção de novas estruturas em todas as áreas de atuação da Coopeavi.

O presidente da Coopeavi, Argêo Uliana, destaca o empenho de todos para alcançar o maior faturamento dos 50 anos de história que a cooperativa completará esse ano. “Sempre seguimos o lema da união, começamos com 20 avicultores e hoje atuamos com diversas culturas, mas sempre com o mesmo espírito. É gratificante saber que há 50 anos nos apresentamos como cooperativa fortalecedora dos pequenos agricultores.”.

A soma de investimentos promovidos em infraestrutura pela cooperativa, em 2013, foi de R$ 11,5 milhões. Tudo isso foi realizado para melhorar o recebimento, armazenagem da produção e a qualidade no atendimento dos nossos associados. Entre os principais investimentos estão as inaugurações das filiais em Castelo, Ipanema, do Escritório de Negócios em Ibiraçu, sede própria em Afonso Cláudio, além da aquisição de terreno em Caratinga (MG), ampliação da frota de veículos, início das obras da Fábrica de Ração para ruminantes em Baixo Guandu e modernizações nos estacionamentos das unidades Matriz e Várzea Alegre (Santa Teresa).

Outro destaque foi a exportação de 23,7 mil sacas de café Conilon para Cuba e Itália que beneficiou diretamente 180 agricultores familiares, ou seja, pequenos produtores que atuam com suas famílias no campo.

Nesse ano, a Coopeavi completa 50 anos de existência e os investimentos continuam. Para manter esse ritmo de desenvolvimento vários projetos estão pautados para oferecer mais oportunidade aos cooperados. Em Baixo Guandu, está sendo investido R$ 10 milhões na construção da Fábrica de Ração, exclusiva para ruminantes. A inauguração está prevista para o final do primeiro semestre.

Para melhorar o atendimento e ampliar a atuação da cooperativa no Norte do Espírito Santo, será inaugurado em abril uma filial em Vila Valério. Além destes projetos, existes outras melhorias previstas, como ampliação do armazém de café em Santa Maria de Jetibá, aquisição de uma estrutura para armazenamento de café em Vila Valério, ampliação da atuação na avicultura, estrutura logística e em produtos agropecuários.

RECEBIMENTO – Em 2013 a Coopeavi comercializou com seus cooperados 227,8 mil sacas de café e 401,2 mil caixas de ovos (30 dúzias cada), resultando uma movimentação 71% e 18% superior a 2012, respectivamente.

SOCIAL – Durante 2013 a Coopeavi promoveu 65 eventos de capacitação para os cooperados, com o envolvimento de aproximadamente 5.000 participantes. A Coopeavi encerrou o ano com 8.176 associados, atendidos por 450 funcionários efetivos, sem contar os colaboradores temporários e terceirizados.

Com relação a geração de impostos, taxas e recolhimentos, a cooperativa registrou o montante de R$ 11,8 milhões. A renda gerada através de salários e pagamentos a terceiros totalizou R$ 15 milhões. Esse ano foi restituídos aos cooperados aproximadamente R$ 4 milhões, sendo que 50% desse valor é integralizado na conta capital do cooperado e o restante fica disponível em créditos para os associados nas lojas, por um período de um ano, após esse período, caso não seja usado, o valor é creditado na conta capital do mesmo.

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