Incaper
O pesquisador Eduardo Sales explica como é feita a montagem do galinheiro móvel
01/09/2015 - 08h01min
A experiência do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) com pesquisa sobre a criação de galinha caipira em sistemas agroecológicos foi tema de curso para agricultores do Programa Brasil Sem Miséria, nos estados de Alagoas e Sergipe.
A atividade foi promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Tabuleiro Costeiros, com apoio da Articulação do Semiárido (ASA) e contou com a participação de cerca de 100 pequenos produtores do agreste alagoano e alto sertão sergipano.
De acordo com a pesquisadora do Incaper Marcia Guelber Sales, a criação de galinha caipira, juntamente com o acesso à água, são temas transversais aos demais projetos das famílias, pois são considerados fundamentais para a alimentação e a sobrevivência no semiárido.
“O objetivo da atividade foi apoiar a criação de galinhas caipiras que vem sendo incentivada através dos projetos produtivos. A realidade desses agricultores é muito distinta da nossa, pois o período de estiagem, conhecido como verão, é muito forte e prolongado. Em algumas localidades não há sequer a mandioca para utilizar como base na alimentação animal. O milho ainda é o alimento mais importante. Nosso papel foi, a partir dos princípios da agroecologia, apontar formas de manejo adequadas àquela realidade e buscar através de metodologias participativas as soluções locais para os problemas”, falou a pesquisadora.
Entre as principais dúvidas dos participantes, haviam questões relacionadas à alimentação e sanidade animal, já que houveram vários relatos de mortalidade. “Percebemos uma grande dependência da compra de pintinhos, ração e antibióticos. Neste diálogo, construímos alternativas que fossem de baixo custo e sem impacto à saúde animal e humana”, relatou Márcia.
Na ocasião, o pesquisador do Incaper e engenheiro agrícola, Eduardo Sales, demonstrou o passo a passo da construção de um galinheiro móvel. “O galinheiro móvel é simples e de fácil manejo. Com o deslocamento é possível levar as galinhas a locais variados sem causar danos às aves nem aos cultivos. Dessa forma, as aves ficam protegidas dos predadores, tendo acesso à vegetação e estercando o solo. O fato de mudar periodicamente de lugar diminui o contato das aves com as fezes, o que favorece a sanidade. O galinheiro pode ser feito com materiais encontrados em qualquer região. Ele é composto de uma estrutura de madeira, PVC ou bambu. Possui rodas para facilitar o deslocamento, tela para conter as aves, poleiros, bebedouros, comedouros e cobertura de palha ou plástico branco” disse Eduardo.
A montagem do galinheiro foi avaliada como de grande importância para agricultores e profissionais da área. “Ressalto ser de suma importância essa adaptação do galinheiro ecológico para os agricultores e criadores de galinha de capoeira no período da planta de seus roçados de milho e feijão, pois eles poderão conter as aves oferecendo um maior conforto e bem-estar animal, sem fazer com que elas fiquem estressadas e desnutridas pela carceragem”, relatou o técnico em agropecuária da Sociedade de Apoio Socioambientalista e Cultural (Sasac) Luiz Mário.
Ele disse que foi contemplado com o galinheiro ecológico e irá multiplica-lo em suas assessorias de visitas técnicas prestadas para os criadores de galinha de sua região.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatianacaus@seag.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Telefones: (27) 3636-3673/ (27) 3636-3689/ (27) 3636 3659/ (27) 98849-6999
A atividade foi promovida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Tabuleiro Costeiros, com apoio da Articulação do Semiárido (ASA) e contou com a participação de cerca de 100 pequenos produtores do agreste alagoano e alto sertão sergipano.
De acordo com a pesquisadora do Incaper Marcia Guelber Sales, a criação de galinha caipira, juntamente com o acesso à água, são temas transversais aos demais projetos das famílias, pois são considerados fundamentais para a alimentação e a sobrevivência no semiárido.
“O objetivo da atividade foi apoiar a criação de galinhas caipiras que vem sendo incentivada através dos projetos produtivos. A realidade desses agricultores é muito distinta da nossa, pois o período de estiagem, conhecido como verão, é muito forte e prolongado. Em algumas localidades não há sequer a mandioca para utilizar como base na alimentação animal. O milho ainda é o alimento mais importante. Nosso papel foi, a partir dos princípios da agroecologia, apontar formas de manejo adequadas àquela realidade e buscar através de metodologias participativas as soluções locais para os problemas”, falou a pesquisadora.
Entre as principais dúvidas dos participantes, haviam questões relacionadas à alimentação e sanidade animal, já que houveram vários relatos de mortalidade. “Percebemos uma grande dependência da compra de pintinhos, ração e antibióticos. Neste diálogo, construímos alternativas que fossem de baixo custo e sem impacto à saúde animal e humana”, relatou Márcia.
Na ocasião, o pesquisador do Incaper e engenheiro agrícola, Eduardo Sales, demonstrou o passo a passo da construção de um galinheiro móvel. “O galinheiro móvel é simples e de fácil manejo. Com o deslocamento é possível levar as galinhas a locais variados sem causar danos às aves nem aos cultivos. Dessa forma, as aves ficam protegidas dos predadores, tendo acesso à vegetação e estercando o solo. O fato de mudar periodicamente de lugar diminui o contato das aves com as fezes, o que favorece a sanidade. O galinheiro pode ser feito com materiais encontrados em qualquer região. Ele é composto de uma estrutura de madeira, PVC ou bambu. Possui rodas para facilitar o deslocamento, tela para conter as aves, poleiros, bebedouros, comedouros e cobertura de palha ou plástico branco” disse Eduardo.
A montagem do galinheiro foi avaliada como de grande importância para agricultores e profissionais da área. “Ressalto ser de suma importância essa adaptação do galinheiro ecológico para os agricultores e criadores de galinha de capoeira no período da planta de seus roçados de milho e feijão, pois eles poderão conter as aves oferecendo um maior conforto e bem-estar animal, sem fazer com que elas fiquem estressadas e desnutridas pela carceragem”, relatou o técnico em agropecuária da Sociedade de Apoio Socioambientalista e Cultural (Sasac) Luiz Mário.
Ele disse que foi contemplado com o galinheiro ecológico e irá multiplica-lo em suas assessorias de visitas técnicas prestadas para os criadores de galinha de sua região.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves – juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatianacaus@seag.es.gov.br
Texto: Luciana Silvestre
Telefones: (27) 3636-3673/ (27) 3636-3689/ (27) 3636 3659/ (27) 98849-6999
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