O Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, em Vila Velha, começou a utilizar, nessa
segunda-feira (19), um novo módulo do sistema para a gestão de saúde na unidade que
visa agilizar o atendimento e operacionalização no hospital. A iniciativa faz parte do
Projeto Choque de Gestão da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), que tem como primeiro
passo a informatização plena da unidade, possibilitando a criação de um prontuário
eletrônico do paciente, além de servir de base para aplicação das demais ações
propostas pelo Projeto.
De acordo com a gerente do serviço de internação e do contrato do sistema de gestão
de saúde do hospital, Elizabeth Muniz, esse módulo vai facilitar o serviço, pois ele
possibilita visualizar todo histórico do paciente. “Nessa segunda-feira (19) começamos a
utilizar efetivamente o sistema implementado com o novo módulo. Ele ajuda os
profissionais a verificar quais atendimentos o paciente recebeu no hospital, facilita a
busca do Código Internacional de Doenças (CID), além de procedimentos e exames
realizados”, afirma Elizabeth Muniz.
A diretora técnica do Hospital Estadual Antônio Bezerra de Faria, Salete Motta, completa
que em apenas uma janela do sistema, o profissional tem acesso a uma visão
plena do atendimento ofertado ao paciente, o que antes necessitava abrir diversas
abas. “A implementação desse módulo é uma das primeiras ações para avançarmos na
criação de um prontuário eletrônico do paciente, pois estamos seguindo os eixos
do Projeto Choque de Gestão”, afirma a diretora técnica. O Hospital Estadual Antônio
Bezerra de Faria foi escolhido para ser o hospital piloto do Choque de Gestão e tem
como meta produzir resultados concretos até fevereiro de 2016.
Segundo o subsecretário de Estado da Saúde de Gestão Estratégica e Inovação, Silvio
Machado, dentro do Choque de Gestão existem cinco eixos: gestão por resultados;
informatização plena; gestão de custos; controladoria e humanização.
“Para alcançarmos os resultados, cada um dos eixos está sendo posto em prática em uma
ordem, tendo o aprimoramento da informação como um dos primeiros. A informatização
é a espinha dorsal para sustentar os demais eixos, pois melhora o nível de
qualidade e fidedignidade da informação para subsidiar a melhoria do planejamento
da gestão hospitalar”, ressalta o subsecretário.
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