Um coral diferente vem transformando a vida de pessoas com deficiência em Vila Velha. Por uma iniciativa da Secretaria Municipal de Assistência Social, o público com deficiência tem a oportunidade de conhecer uma nova realidade por meio da música, aprendendo técnicas de um coral profissional.
O projeto, intitulado Coral Legal: A Vida Canta, é pioneiro no Espírito Santo e reúne em média 30 participantes que encontraram na música o resgate da autoestima e a descoberta de novas habilidades.
De acordo com a idealizadora do projeto e assistente social, Joana D’arc Baffa, o objetivo principal do coral é levar alegria e diversão para o público com deficiência, por meio do incentivo às atividades musicais e com orientação profissional.
Segundo ela, além da própria equipe de regentes, o Coral Legal conta com uma parceria de alunos de Música da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) para auxílio nos ensaios semanais.
“Nossos alunos recebem orientação quanto ao posicionamento, postura, voz e movimentos durante as apresentações. Buscamos, acima de tudo, despertar a musicalidade, autonomia, independência, diversão e sensibilidade deles, além de estimularmos para o desenvolvimento de potencialidades e talentos”, disse.
A idealizadora também conta que o Coral agradou tanto que pessoas de outros municípios participam assiduamente. “Além de Vila Velha, temos integrantes de Vitória, Serra e Cariacica”, conta.
Como é o caso da aposentada Izaura Feliciano de Freitas, de 74 anos. Moradora da Serra, ela não vê a distância como empecilho para participar e não falta nenhum ensaio. Dona Izaura utiliza cadeira de rodas há 12 anos, devido a uma infecção pós-cirúrgica na coluna e complicações nas pernas. Fez 16 cirurgias ao longo do processo de recuperação e conta que foi no Coral Legal que descobriu um novo motivo para sorrir. “O coral pra mim é uma alegria enorme. Conheci pessoas maravilhosas, fiz muitos amigos e descobri vida”, relata Dona Izaura.
Outra integrante do coral, a aposentada Sandra Mara Gambarini, de 41 anos, conta que apresentou quadro de paralisia infantil quando tinha apenas um ano de idade e desde então precisa do auxílio da cadeira de rodas. “Sofri muito bullying na infância por causa da minha condição. Fiquei quatros anos vivendo dentro do quarto, até que comecei a jogar basquete. Tive que parar com o esporte por problemas de saúde, mas logo depois fui convidada para participar do coral. Foi uma benção pra mim, não queria me sentir inútil como estava acontecendo. O coral é uma sementinha para muitas coisas maravilhosas”, conta.
Sandra também deixa o recado para as pessoas com deficiência que têm interesse em fazer parte dessa alegria. “Aqueles que têm vontade de fazer algo diferente, mas não tiveram oportunidade. devem nos visitar e aumentar nosso coro em nossas apresentações. Serão muito bem-vindos”.
O Coral Legal realiza ensaios semanais no Setor das Pessoas com Deficiência de Vila Velha e se apresenta em eventos da cidade e particulares a convite. Para mais informações entre em contato pelo telefone 3311-8287 ou 3389-9981.
O projeto, intitulado Coral Legal: A Vida Canta, é pioneiro no Espírito Santo e reúne em média 30 participantes que encontraram na música o resgate da autoestima e a descoberta de novas habilidades.
De acordo com a idealizadora do projeto e assistente social, Joana D’arc Baffa, o objetivo principal do coral é levar alegria e diversão para o público com deficiência, por meio do incentivo às atividades musicais e com orientação profissional.
Segundo ela, além da própria equipe de regentes, o Coral Legal conta com uma parceria de alunos de Música da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames) para auxílio nos ensaios semanais.
“Nossos alunos recebem orientação quanto ao posicionamento, postura, voz e movimentos durante as apresentações. Buscamos, acima de tudo, despertar a musicalidade, autonomia, independência, diversão e sensibilidade deles, além de estimularmos para o desenvolvimento de potencialidades e talentos”, disse.
A idealizadora também conta que o Coral agradou tanto que pessoas de outros municípios participam assiduamente. “Além de Vila Velha, temos integrantes de Vitória, Serra e Cariacica”, conta.
Como é o caso da aposentada Izaura Feliciano de Freitas, de 74 anos. Moradora da Serra, ela não vê a distância como empecilho para participar e não falta nenhum ensaio. Dona Izaura utiliza cadeira de rodas há 12 anos, devido a uma infecção pós-cirúrgica na coluna e complicações nas pernas. Fez 16 cirurgias ao longo do processo de recuperação e conta que foi no Coral Legal que descobriu um novo motivo para sorrir. “O coral pra mim é uma alegria enorme. Conheci pessoas maravilhosas, fiz muitos amigos e descobri vida”, relata Dona Izaura.
Outra integrante do coral, a aposentada Sandra Mara Gambarini, de 41 anos, conta que apresentou quadro de paralisia infantil quando tinha apenas um ano de idade e desde então precisa do auxílio da cadeira de rodas. “Sofri muito bullying na infância por causa da minha condição. Fiquei quatros anos vivendo dentro do quarto, até que comecei a jogar basquete. Tive que parar com o esporte por problemas de saúde, mas logo depois fui convidada para participar do coral. Foi uma benção pra mim, não queria me sentir inútil como estava acontecendo. O coral é uma sementinha para muitas coisas maravilhosas”, conta.
Sandra também deixa o recado para as pessoas com deficiência que têm interesse em fazer parte dessa alegria. “Aqueles que têm vontade de fazer algo diferente, mas não tiveram oportunidade. devem nos visitar e aumentar nosso coro em nossas apresentações. Serão muito bem-vindos”.
O Coral Legal realiza ensaios semanais no Setor das Pessoas com Deficiência de Vila Velha e se apresenta em eventos da cidade e particulares a convite. Para mais informações entre em contato pelo telefone 3311-8287 ou 3389-9981.
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