sexta-feira, 21 de novembro de 2014

SILOS DE VIANA



Depois de grande expectativa o sonho do Espírito Santo em ter uma estrutura completa e equilibrada de armazenagem como base para distribuição de milho para os seus avicultores, suinocultores e pecuaristas, parece que vai se aproximando. O esquema além de Colatina terá agregado um complexo de silos em Viana e a reativação dos  armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), administra, que era o complexo de armazéns do extinto Instituto Brasileiro do Café (IBC), de forma ampla – Vitória, Colatina e Cachoeiro de Itapemirim.
O gerente da Conab no Espírito Santo, Bricio 
Júnior, fala que o complexo que será erguido em Viana terá a capacidade de 50.000 toneladas a granel, com possibilidade de ser duplicado e mais 40.000 toneladas  para  o armazém convencional, onde atenderemos  todo Espírito Santo, parte da região Nordeste e Sul do Brasil. 
        Em Cachoeiro de Itapemirim outro passo no esquema da distribuição do milho será feito com a reativação dos armazéns que eram do IBC, para de início atender cerca de 6.000 produtores de leite, suinocultores e avicultores capixabas, mineiros e fluminenses, espalhados em milhares de pequenas propriedades da economia familiar e em empreendimentos industriais.
Para se ter uma medida exata da ação da Conab, podemos citar que neste ano a estrutura de Colatina vai movimentar 21.000 toneladas e atendendo a 4.000 produtores em 43 municípios. Em 2004 quando teve início o programa, 200 produtores foram atendidos com 3.000 toneladas em apenas três municípios, um avanço concreto.
Um confronto com o início das operações e do seu volume em 2004 em 2012 mostra com certeza que muitos empreendimentos de aves, suínos e também  a pecuária leiteira foram perenizados e criados pela garantia da oferta de milho e milho de qualidade. O produtor passou a trabalhar com uma margem de segurança adequada para a sua atividade, o fantasma da falta de milho e da especulação no seu valor é um fato que ficou na história. Felizmente. 
Ficam aqui duas sugestões. A primeira é fazer uma medição e uma avaliação em termos econômicos e sociais do que foi a caminhada do programa de milho nestes seus nove anos de ascendente e pleno funcionamento.
A outra: fazer uma radiografia, econômica e social, do complexo que será beneficiado na nova região onde o programa terá início em breve.
O Poder Público atuando em sintonia com a comunidade rural, o sucesso é garantido.

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