sexta-feira, 21 de novembro de 2014

NO CAMINHO DA NOSSA HISTÓRIA



Estive no dia 24 de novembro em Alfredo Chaves na Escola Família Agrícola (EFA) em uma agradável e proveitosa conversa com um grupo de ex-alunos e alunas e também monitores. O objetivo do encontro  era o de traçar um roteiro de trabalho para saber onde estão e o que  estão fazendo as  682 pessoas que passaram pela EFA, que teve no ano de 1969 o seu início de funcionamento.
Ouvi uma série de depoimentos onde as pessoas falavam da sua vida pós escola e a importância que davam aos ensinamentos que tiveram. Mas o grande destaque que apareceu durante as falas era fundamenta na formação de caráter humanístico e social que tiveram. Este ponto é uma consequência direta do o ensino da EFA, onde a família e a comunidade, com apoio de uma leitura real da sociedade, faz refletir sobre a realidade. Isto é possível graças a Pedagogia da Alternância que move todo processo educativo. Nesta Pedagogia tem um intercalar de uma semana na escola e uma em casa, onde desenvolve atividades da escola, ao lado da família. Ao alternar os dois ambientes, faz com que a EFA não seja um exílio e nem a Família tenha uma ausência de seu membro. No tempo que passa em casa realiza tarefas do dia a dia de sua família
Neste ir e vir da EFA, existe uma troca efetiva de informações entre os membros do grupo, que faz com que vá ocorrendo uma sedimentação de informações sobre a realidade social, política e econômica, que vai gerar uma formação de conceitos.
O mergulho que se quer fazer  terá grande papel na trajetória futura da EFA de Alfredo Chaves, porque vai mostrar na prática e vai certamente validar as ações educativas e formativas que foram vivenciadas e participadas por 682 pessoas. De antemão sabe-se que muitos que por ali passaram não mais continuam no meio rural. Uma prova cabal de que a educação deve formar para a liberdade  e para a vida, nunca na grande ilusão de “fixar o homem no campo”, com um objeto qualquer fixado num determinado local.
Como os primeiros passos estão sendo dados, podemos dizer a caminhada é longa, mas já foi dada a partida. Imagino que a trajetória deste trabalho será como um ajuste de uma imagem que a gente vai regulando até ter uma figura completamente nítida: um foto real da realidade da caminhada da EFA e o que ela deu de contribuição fato para centenas de famílias do meio rural. Estamos na  missão: NO CAMINHO DA NOSSA HISTÓRIA.

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