Augusto Barraque/Incaper
06/11/2014 - 10h43min
Diversos trabalhos desenvolvidos pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) estão expostos no III Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental. Com o tema “Água e Paisagem”, realizado de 05 a 07 de novembro no Hotel Golden Tulip, em Vitória.
Maurício Lima Dan, pesquisador do Incaper, apresenta o trabalho “Variáveis dendrométricas de um bosque cultivado de pau-brasil”. “Há mais ou menos dez anos, foi realizado um plantio de pau-brasil na Fazenda do Incaper em Pacotuba, Cachoeiro de Itapemirim. Mas esse plantio nunca havia sido avaliado. Nós observamos a altura da planta, o diâmetro, a área de projeção da copa e a qualidade da parte comercial do tronco. E constatamos que, pelo espaçamento em que as árvores foram plantadas, esse bosque é mais paisagístico. Comercialmente, com aquele espaçamento, ele não é muito viável porque as plantas cresceram tortas”, explicou o pesquisador.
Os sabores da floresta são tema do trabalho apresentado por Roberta Guimarães de Souza, intitulado “Produtos florestais não madeireiros de Mata Atlântica: características físico-químicas das polpas de juçara e cambuci”. A pesquisadora analisa o uso de frutas nativas da mata atlântica pelas comunidades da Região Serrana Capixaba: “A ideia é verificar como as frutas mais conhecidas, como jabuticaba, pitanga, juçara e araçá, e outras menos conhecidas, como cabeludinha, cambuci e grumixama, são utilizadas, e qual o potencial de uso que elas oferecem. Estamos coletando sementes, fazendo mudas para montarmos uma coleção na Fazenda Experimental do Incaper em Venda Nova do Imigrante”, disse a pesquisadora.
A “Intensificação ecológica de consórcio de eucalipto e cedro-australiano com palmeira juçara para a produção de produtos madeireiros e não madeireiros” é tema de estudo do pesquisador do Incaper Tiago Godinho. Ele observa se as espécies exóticas interferem no crescimento da juçara, que é nativa da Mata Atlântica. “O produtor havia iniciado o cultivo de cedro-australiano. Algumas mudas não vingaram, e ele aproveitou as covas para plantar eucalipto. Mas como o forte da propriedade é o cultivo de palmáceas, ele investiu na juçara. Observamos que, na competição por água, a espécie nativa se dá melhor com o cedro-australiano do que com o eucalipto. Isso por conta do enraizamento de cada espécie”, pontou Godinho.
Outros trabalhos do Incaper também estão na mostra científica: “Café Conilon em sistemas agroflorestais e seus efeitos nos atributos do solo” e “Projeto Nascentes: cuidando de nossas águas no Estado do Espírito Santo, Brasil”. Os pesquisadores do Incaper César Pereira Teixeira e Fabiana Ruas, coordenadora regional do Bioma Mata Atlântica, também participam do evento.
Sobre o evento:
O III Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental tem o objetivo de aprimorar, estimular e divulgar conhecimentos técnico-científicos, bem como promover o intercâmbio entre profissionais que trabalham nos diversos setores ligados ao tema em busca de soluções para os desafios existentes no setor de florestas ambientais. Além de ampliar e aprofundar o debate entre os diferentes segmentos ligados ao assunto, o evento propõe ainda que os participantes conheçam as tecnologias e experiências referentes à “produção de água” pela paisagem; a geração de renda com florestas ambientais; o estágio atual e as novas estratégicas na implantação e conservação de florestas ambientais.
Serviço:
III Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental
Data: de 05 a 07 de novembro
Local: Hotel Golden Tulip, Vitória, ES
www.reflorestamentoambiental.com.br
Assessoria de Comunicação – Incaper:
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
Maurício Lima Dan, pesquisador do Incaper, apresenta o trabalho “Variáveis dendrométricas de um bosque cultivado de pau-brasil”. “Há mais ou menos dez anos, foi realizado um plantio de pau-brasil na Fazenda do Incaper em Pacotuba, Cachoeiro de Itapemirim. Mas esse plantio nunca havia sido avaliado. Nós observamos a altura da planta, o diâmetro, a área de projeção da copa e a qualidade da parte comercial do tronco. E constatamos que, pelo espaçamento em que as árvores foram plantadas, esse bosque é mais paisagístico. Comercialmente, com aquele espaçamento, ele não é muito viável porque as plantas cresceram tortas”, explicou o pesquisador.
Os sabores da floresta são tema do trabalho apresentado por Roberta Guimarães de Souza, intitulado “Produtos florestais não madeireiros de Mata Atlântica: características físico-químicas das polpas de juçara e cambuci”. A pesquisadora analisa o uso de frutas nativas da mata atlântica pelas comunidades da Região Serrana Capixaba: “A ideia é verificar como as frutas mais conhecidas, como jabuticaba, pitanga, juçara e araçá, e outras menos conhecidas, como cabeludinha, cambuci e grumixama, são utilizadas, e qual o potencial de uso que elas oferecem. Estamos coletando sementes, fazendo mudas para montarmos uma coleção na Fazenda Experimental do Incaper em Venda Nova do Imigrante”, disse a pesquisadora.
A “Intensificação ecológica de consórcio de eucalipto e cedro-australiano com palmeira juçara para a produção de produtos madeireiros e não madeireiros” é tema de estudo do pesquisador do Incaper Tiago Godinho. Ele observa se as espécies exóticas interferem no crescimento da juçara, que é nativa da Mata Atlântica. “O produtor havia iniciado o cultivo de cedro-australiano. Algumas mudas não vingaram, e ele aproveitou as covas para plantar eucalipto. Mas como o forte da propriedade é o cultivo de palmáceas, ele investiu na juçara. Observamos que, na competição por água, a espécie nativa se dá melhor com o cedro-australiano do que com o eucalipto. Isso por conta do enraizamento de cada espécie”, pontou Godinho.
Outros trabalhos do Incaper também estão na mostra científica: “Café Conilon em sistemas agroflorestais e seus efeitos nos atributos do solo” e “Projeto Nascentes: cuidando de nossas águas no Estado do Espírito Santo, Brasil”. Os pesquisadores do Incaper César Pereira Teixeira e Fabiana Ruas, coordenadora regional do Bioma Mata Atlântica, também participam do evento.
Sobre o evento:
O III Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental tem o objetivo de aprimorar, estimular e divulgar conhecimentos técnico-científicos, bem como promover o intercâmbio entre profissionais que trabalham nos diversos setores ligados ao tema em busca de soluções para os desafios existentes no setor de florestas ambientais. Além de ampliar e aprofundar o debate entre os diferentes segmentos ligados ao assunto, o evento propõe ainda que os participantes conheçam as tecnologias e experiências referentes à “produção de água” pela paisagem; a geração de renda com florestas ambientais; o estágio atual e as novas estratégicas na implantação e conservação de florestas ambientais.
Serviço:
III Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental
Data: de 05 a 07 de novembro
Local: Hotel Golden Tulip, Vitória, ES
www.reflorestamentoambiental.com.br
Assessoria de Comunicação – Incaper:
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
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