quinta-feira, 13 de março de 2014

Escultura do índio Arariboia será restaurada a partir da próxima semana

Foto Divulgação

Índio Arariboia
Escultura do índio Arariboia será restaurada no clube Saldanha da Gama
A escultura do índio Arariboia, monumento de valor histórico e artístico na capital, será restaurada pela Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc), a partir da próxima semana. A peça em bronze está em estado de conservação regular, com pichações no pedestal de granito, sem os arcos e a flecha, e necessita de restauro por causa dos atos de vandalismo.
Nesta quinta-feira (13), a escultura do índio foi transferida da praça Américo Poli Monjardim, situada à avenida Beira-Mar, para as dependências do Clube de Regatas Saldanha da Gama, onde será feito todo o processo de recuperação desse patrimônio histórico, artístico e cultural da cidade.
"O público poderá acompanhar as etapas desse processo. Foi contratado um restaurador capaz de emitir um laudo informando como encontrou o monumento e o resultado final", informou a gerente de Patrimônio Histórico-Cultural da Semc, Fernanda Bellumat.

Plano

Ela elaborou um plano de restauro de 56 esculturas e monumentos urbanos de Vitória, a fim de desenvolver um amplo trabalho de preservação desse acervo. As principais necessidades das obras urbanas são limpeza, laudo sobre a condição física e o restauro para revitalização desse patrimônio.
Esta será a segunda vez que a escultura será restaurada. A primeira foi em dezembro de 2012, feita pelo escultor Jânio Leonardelli, o mesmo que fará a restauração completa em 2014. Desde o ano passado, após três meses de conclusão do trabalho de restauro da pátina, a peça já apresentava as marcas deixadas por vândalos.
Foto Divulgação
Índio Arariboia
Peça em bronze precisa de restauro por conta dos atos de depredação

História

De autoria do escultor italiano Carlo Crepaz (viveu de 1919 a 1992), a estátua de bronze retrata a figura de um índio guerreiro. Criada no período de 1950, sob uma encomenda do governador Jones dos Santos Neves (1951 a 1955), em tamanho natural assentado de tanga sobre pedestal de granito cinza, apontando seu arco e flecha para a baía de Vitória.
A história desse monumento envolve o apelo popular, já tendo sido tema de marchinha de Carnaval em 1963, pedindo a permanência da estátua na avenida Beira-Mar. Desde então, a escultura ficou lá. No final da década de 70, o índio foi retirado daquele local durante a administração do prefeito Crisógono Teixeira da Cruz e foi levado para um aterro da Comdusa, na Enseada do Suá. Depois de novas pressões populares e de intelectuais da época, o índio voltou para a avenida Beira-Mar.
Com edição de Matheus Thebaldi

Informações à imprensa:

Janete Carvalho (jocarvalho@vitoria.es.gov.br)
Tel(s).: 3382-6130 / 6128 / 98889-5573

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