Educação, meio ambiente, turismo e saúde são algumas áreas contempladas com repasses financeiros que chegam cerca de R$ 5 milhões.
Apesar da maior crise financeira que Anchieta vem enfrentando e da dívida herdade – algo em torno de R$ 100 milhões, conforme levantamento da Secretaria da Fazenda, a Prefeitura mantém convênios com diversas instituições com a finalidade de oferecer serviços de qualidade à população. Educação, meio ambiente, turismo e saúde são algumas áreas contempladas com repasses financeiros que chegam cerca de R$ 5 milhões.
Um dos primeiros convênios assinados pelo prefeito Fabrício Petri foi com o Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo (Mepes). O hospital, mantido pela instituição, irá receber R$ 3.145.781,10, referente ao período de janeiro a junho. Já para as quatro creches, será destinado R$ 1.171.352,84.
A Escola Família Agrícola de Olivânia, no interior do município, também mantida pelo Mepes, a prefeitura irá repassar até setembro R$ 209.347,17. O objetivo é fomentar a pesquisa e a agricultura familiar. Na entidade diversos alunos estudam o ensino fundamental e técnico em regime de alternância.
Outro convênio firmado pela prefeitura foi com a Associação de Catadores da Unidade Primária de Materiais Recicláveis de Anchieta (Unipram). A associação, que tem objetivo de reciclar parte do lixo seco coletado na cidade e gerar renda para algumas famílias, irá receber este ano R$ 178.284,00.
O Santuário Nacional de Anchieta também não foi esquecido. E a municipalidade irá repassar para a instituição até junho R$ 98 mil, com objetivo de fomentar o turismo religioso. A Sociedade Pestalozzi foi outra entidade beneficiada. Para priorizar a educação inclusiva, a instituição receberá R$ 72.100,00 este ano.
“Mesmo com a crise e as dívidas herdadas da gestão anterior, estamos dando prioridade a essas instituição com a finalidade de manter e oferecer serviços de qualidade para os moradores de Anchieta”, justificou o prefeito.
Anos difíceis
Se em 2017 será um ano de dificuldades financeiras no município, o pior ainda está por vir no próximo biênio. Na avaliação da Secretaria Municipal de Finanças, 2018 e 2019 serão impactados diretamente pelo fim das operações da Samarco.
Devido a esse cenário, a ordem na administração, segundo o titular da pasta, Dirceu Proto de Mattos, é cortar gastos. Ele esclarece que caso a mineradora retorne as operação até dezembro, só impactará diretamente na receita municipal em 2020.
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