Uma história de superação e reintegração familiar marcou o ultimo mês das assistentes sociais do abrigo Bom Samaritano, em Vila Velha. Com ajuda dos profissionais do local, um morador de rua, sem moradia por quase um ano, conseguiu localizar sua família e irá retornar para o convívio de sua casa em Juiz de Fora, Minas Gerais, nesta segunda-feira (01).
Márcio Luiz Medeiros tem 48 anos, chegou há um mês no Bom Samaritano após ter passado por diversos abrigos e cidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
De acordo com a assistente social do abrigo, Luciana Carlos Pereira, quando Márcio deu entrada no local foi iniciado um atendimento de escuta qualificada, no qual foi percebido que ele sofria transtorno mental.
“Após muitas conversas com Márcio e por nossa experiência em casos semelhantes, conseguimos verificar que existia uma doença. Então, o encaminhamos para uma Unidade de Saúde, onde o medicaram e constataram que o paciente sofria de Esquizofrenia Paranoide”, conta.
A assistênte social relata que desde então começaram a realizar buscas aos familiares de Márcio para tentar levá-lo de volta para casa. O contato com a família foi possível após o acesso no registro do cartão SUS de Márcio.
“Ligamos para o telefone de contato que constava nos dados do SUS e uma vizinha da família conseguiu o atual telefone da irmã dele, que havia mudado de endereço. Ela nos informou que ele estava desaparecido há um ano e que já haviam feito de tudo para tentar achá-lo”, relata.
A partir de então, as técnicas do abrigo passaram a fortalecer o vínculo familiar via telefone. Após vários contatos e conversas, a família, que não sabia do problema de transtorno de Márcio, resolveu que era a hora de vir à Vila Velha para buscá-lo e levá-lo de volta para casa.
Segundo Luciana, nessas conversas a filha de Márcio relatou estar muito ressentida com o abandono e atitudes do pai. “Explicamos a ela que se tratava de uma pessoa doente e que as atitudes dele eram resultados de surtos da doença. Depois disso, ela revelou compreender o pai, pois estava cursando Psicologia e agora vai poder ajudar no tratamento”, disse.
Para Luciana este é um caso de grande sucesso para o serviço social, devido à alta complexidade da situação e o alcance do principal objetivo que é a reintegração familiar, além do fato de Márcio já ter passado por oito abrigos diferentes e ninguém ter conseguido ajudá-lo de fato.
“Os vínculos familiares dele estavam totalmente rompidos e havia certa mágoa envolvida por a família não saber que ele era doente e suas atitudes não se tratavam de desvios de caráter. Estamos muito contentes com esse desfecho”, conta.
Luciana ainda completa que Márcio agora está medicado e recebendo tratamento, que terá continuidade em Minas Gerais. “Ele está respondendo bem ao tratamento e quando esse tipo de transtorno é tratado, o indivíduo não aparenta ter a doença e os surtos cessam, podendo viver uma vida normal em sociedade”, finaliza.
Já Márcio conta que está extremamente feliz em poder voltar para casa. “Sou muito agradecido a todos que me ajudaram aqui e estou contando as horas, andando pra lá e pra cá, de tanta ansiedade para ver minha filha novamente. Estou muito feliz, de verdade”, disse Márcio.
Márcio Luiz Medeiros tem 48 anos, chegou há um mês no Bom Samaritano após ter passado por diversos abrigos e cidades no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
De acordo com a assistente social do abrigo, Luciana Carlos Pereira, quando Márcio deu entrada no local foi iniciado um atendimento de escuta qualificada, no qual foi percebido que ele sofria transtorno mental.
“Após muitas conversas com Márcio e por nossa experiência em casos semelhantes, conseguimos verificar que existia uma doença. Então, o encaminhamos para uma Unidade de Saúde, onde o medicaram e constataram que o paciente sofria de Esquizofrenia Paranoide”, conta.
A assistênte social relata que desde então começaram a realizar buscas aos familiares de Márcio para tentar levá-lo de volta para casa. O contato com a família foi possível após o acesso no registro do cartão SUS de Márcio.
“Ligamos para o telefone de contato que constava nos dados do SUS e uma vizinha da família conseguiu o atual telefone da irmã dele, que havia mudado de endereço. Ela nos informou que ele estava desaparecido há um ano e que já haviam feito de tudo para tentar achá-lo”, relata.
A partir de então, as técnicas do abrigo passaram a fortalecer o vínculo familiar via telefone. Após vários contatos e conversas, a família, que não sabia do problema de transtorno de Márcio, resolveu que era a hora de vir à Vila Velha para buscá-lo e levá-lo de volta para casa.
Segundo Luciana, nessas conversas a filha de Márcio relatou estar muito ressentida com o abandono e atitudes do pai. “Explicamos a ela que se tratava de uma pessoa doente e que as atitudes dele eram resultados de surtos da doença. Depois disso, ela revelou compreender o pai, pois estava cursando Psicologia e agora vai poder ajudar no tratamento”, disse.
Para Luciana este é um caso de grande sucesso para o serviço social, devido à alta complexidade da situação e o alcance do principal objetivo que é a reintegração familiar, além do fato de Márcio já ter passado por oito abrigos diferentes e ninguém ter conseguido ajudá-lo de fato.
“Os vínculos familiares dele estavam totalmente rompidos e havia certa mágoa envolvida por a família não saber que ele era doente e suas atitudes não se tratavam de desvios de caráter. Estamos muito contentes com esse desfecho”, conta.
Luciana ainda completa que Márcio agora está medicado e recebendo tratamento, que terá continuidade em Minas Gerais. “Ele está respondendo bem ao tratamento e quando esse tipo de transtorno é tratado, o indivíduo não aparenta ter a doença e os surtos cessam, podendo viver uma vida normal em sociedade”, finaliza.
Já Márcio conta que está extremamente feliz em poder voltar para casa. “Sou muito agradecido a todos que me ajudaram aqui e estou contando as horas, andando pra lá e pra cá, de tanta ansiedade para ver minha filha novamente. Estou muito feliz, de verdade”, disse Márcio.
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