Na última sexta-feira (26), a Prefeitura de Vila Velha promoveu o I Seminário Municipal sobre Autismo que, além de esclarecimentos sobre o tema, trouxe um rico debate acerca do assunto.
Presente na ocasião, o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, ressaltou seu compromisso de prioridade com as políticas de Assistência Social no município e o auxílio àqueles que mais precisam de apoio. "Discussões como estas engrandecem muito nossas políticas de governo, que têm como objetivo principal a população mais necessitada, pois ela é e sempre será nossa prioridade”, disse.
De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Giovana Buaiz, a realização do seminário pretende qualificar profissionais que lidam com o transtorno e também trazer esclarecimentos sobre o assunto para o público relacionado. “Esperamos que, desta forma, consigamos promover a superação de preconceitos e garantir a inclusão social dos autistas e de seus familiares”, destacou.
Em sua palestra A Função da Investigação do Autismo na Atualidade, a psicanalista e membro da Escola Brasileira de Psicanálise, Bartyra Ribeiro de Castro, discorreu sobre o histórico do autismo ao longo dos séculos e destacou a importância de possibilitar que a criança autista saia do seu universo recluso se sentindo segura, oferecendo as possibilidades do mundo para o autista da mesma forma como são oferecidos para as crianças que não possuem o transtorno.
“Investigar o autismo é abrir uma porta para que o novo surja. Autismo não é uma doença e sim uma forma de se posicionar no mundo. E, na psicanálise, nos guiamos pelas características deixadas pelo autista. Ele tem o saber e é quem vai dizer qual a porta vai abrir do jeito dele. Não podemos obrigar nossos filhos autistas a agirem como as outras crianças só para parecerem normais. A sociedade não precisa se adaptar ao autista, mas sim às diferenças”, afirmou.
A psicanalista também alertou para a cautela na medicação dos autistas. “É preciso muito cuidado na hora de medicar nossos filhos. Há uma epidemia de diagnósticos de autismo e precisamos estar atentos”, ressaltou.
Professora e mãe de um autista de 24 anos, Sandra Medeiros Gerhardt, veio da cidade de São Mateus para participar do evento e avaliou a experiência como positiva. “O seminário me fez encarar o autismo de uma maneira diferente e refletir sobre o modo como venho tratando meu filho, se estou no caminho certo ou abusando dos remédios. Tanto no lado pessoal, como mãe, e no profissional, como professora, estou mais aberta para pesquisar mais sobre o enfoque da Psicanálise em relação ao transtorno, avaliou.
O evento também recebeu uma emocionante apresentação do Coral Legal: A Vida Canta, que marcou o lançamento oficial das atividades do grupo. O coral, que é um projeto pioneiro da Secretaria de Assistência Social (Semas), é formado por participantes deficientes que encontraram na música o resgate da autoestima e a descoberta de novas habilidades, por meio do incentivo às atividades musicais com orientação profissional.
Presente na ocasião, o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda, ressaltou seu compromisso de prioridade com as políticas de Assistência Social no município e o auxílio àqueles que mais precisam de apoio. "Discussões como estas engrandecem muito nossas políticas de governo, que têm como objetivo principal a população mais necessitada, pois ela é e sempre será nossa prioridade”, disse.
De acordo com a secretária Municipal de Assistência Social, Giovana Buaiz, a realização do seminário pretende qualificar profissionais que lidam com o transtorno e também trazer esclarecimentos sobre o assunto para o público relacionado. “Esperamos que, desta forma, consigamos promover a superação de preconceitos e garantir a inclusão social dos autistas e de seus familiares”, destacou.
Em sua palestra A Função da Investigação do Autismo na Atualidade, a psicanalista e membro da Escola Brasileira de Psicanálise, Bartyra Ribeiro de Castro, discorreu sobre o histórico do autismo ao longo dos séculos e destacou a importância de possibilitar que a criança autista saia do seu universo recluso se sentindo segura, oferecendo as possibilidades do mundo para o autista da mesma forma como são oferecidos para as crianças que não possuem o transtorno.
“Investigar o autismo é abrir uma porta para que o novo surja. Autismo não é uma doença e sim uma forma de se posicionar no mundo. E, na psicanálise, nos guiamos pelas características deixadas pelo autista. Ele tem o saber e é quem vai dizer qual a porta vai abrir do jeito dele. Não podemos obrigar nossos filhos autistas a agirem como as outras crianças só para parecerem normais. A sociedade não precisa se adaptar ao autista, mas sim às diferenças”, afirmou.
A psicanalista também alertou para a cautela na medicação dos autistas. “É preciso muito cuidado na hora de medicar nossos filhos. Há uma epidemia de diagnósticos de autismo e precisamos estar atentos”, ressaltou.
Professora e mãe de um autista de 24 anos, Sandra Medeiros Gerhardt, veio da cidade de São Mateus para participar do evento e avaliou a experiência como positiva. “O seminário me fez encarar o autismo de uma maneira diferente e refletir sobre o modo como venho tratando meu filho, se estou no caminho certo ou abusando dos remédios. Tanto no lado pessoal, como mãe, e no profissional, como professora, estou mais aberta para pesquisar mais sobre o enfoque da Psicanálise em relação ao transtorno, avaliou.
O evento também recebeu uma emocionante apresentação do Coral Legal: A Vida Canta, que marcou o lançamento oficial das atividades do grupo. O coral, que é um projeto pioneiro da Secretaria de Assistência Social (Semas), é formado por participantes deficientes que encontraram na música o resgate da autoestima e a descoberta de novas habilidades, por meio do incentivo às atividades musicais com orientação profissional.
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