Foto: Andre Muniz Afonso
29/09/2014 - 17h25min
Técnicos do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) participaram de uma capacitação de Multiplicadores e Agentes Mediadores para a Transferência de Tecnologia e Acompanhamento de Empreendimentos em Ranicultura. O objetivo é dotar os participantes das informações necessárias para orientar os produtores rurais de base familiar do Espírito Santo, e estimular a criação de rãs no Estado.
A realização do curso no Espírito Santo ajuda a consolidar o potencial do Estado para a atividade. “O Espírito Santo possui excelentes áreas, propícias para a criação de rãs”, disse Cláudia Maris Ferreira Mostério, assistente técnico de direção de Instituto de Pesca de São Paulo. “Além disso, o Estado tem os requisitos para a criação comercial, pois está próximo dos grandes mercados consumidores”, complementou André Muniz Afonso, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ambos vieram ao Espírito Santo para ministrar a capacitação.
Para Aureliano Nogueira da Costa, diretor-técnico do Incaper, “neste ambiente de diversificação, todas as oportunidades são consideradas. A ranicultura é uma atividade viável, sustentável, e esta capacitação é justamente para a transferência de tecnologia. Uma excelente oportunidade de capacitar nossos técnicos para e considerar mais uma opção de diversificação agropecuária no Estado”, disse.
“A ideia é formar agentes com conhecimento técnico para voltar a desenvolver esta atividade aqui no Espírito Santo. Há uma demanda por parte do produtor rural, mas há também uma carência de mão de obra especializada”, disse Juliana de Barros Vale, coordenadora do programa de aquicultura e pesca do Incaper.
“O Espírito Santo já teve uma grande quantidade de ranários. Mais de 15 ou 20. Tem mercado, mas a logística dificulta o produtor”, complementou Josevane Carvahlo Castro, professor do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Atualmente, Taiwan e China são os maiores produtores mundiais de rã. Nestes países, o sistema de criação é semi-intensivo, ou seja, os animais passam parte da vida em cativeiro, parte no ambiente. Neste contexto, o Brasil se destaca como maior produtor de rãs em cativeiro, sendo que São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados com maior número de ranários do país.
Os técnicos e extensionistas do Incaper foram informados a respeito de diversas etapas da cadeia produtiva da ranicultura. Entre os temas abordados no curso estão: os ranários e toda a infraestrutura necessária à criação de rãs; as etapas de crescimento do anfíbio, desde girino até a fase adulta; abate e mercado consumidor. A carne da rã é extremamente saborosa, rica em proteína, e possui baixíssimo teor de gordura.
Ao final do curso, os participantes receberão uma publicação com informações técnicas a respeito da ranicultura, que deve servir de base para melhorar o atendimento prestado ao produtor rural capixaba interessado na ranicultura como atividade econômica. “O Incaper tem foco na extensão rural, e o compromisso é justamente difundir as tecnologias relacionadas à atividade ”, finalizou Afonso.
Sobre o curso
O curso de Capacitação de Multiplicadores e Agentes Mediadores para a Transferência de Tecnologia e Acompanhamento de Empreendimentos em Ranicultura é realizado pela Embrapa Indústria de Alimentos, em parceria com o Instituto de Pesca de São Paulo, UFPR e UFES. O curso é realizado nos dias 29 e 30 de setembro e 01º de outubro na sede do Incaper, em Vitória, e faz parte do projeto "Construção de uma rede de interação e aprendizagem para a transferência de tecnologia na cadeia ranícola brasileira", sob a coordenação do pesquisador da Embrapa Dr. André Yves Cribb, cujo objetivo principal é promover o desenvolvimento da cadeia ranícola brasileira por meio da implementação de um canal de integração, aprendizagem e colaboração entre pesquisadores, extensionistas e demais atores.
Assessoria de Comunicação – Incaper:
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
A realização do curso no Espírito Santo ajuda a consolidar o potencial do Estado para a atividade. “O Espírito Santo possui excelentes áreas, propícias para a criação de rãs”, disse Cláudia Maris Ferreira Mostério, assistente técnico de direção de Instituto de Pesca de São Paulo. “Além disso, o Estado tem os requisitos para a criação comercial, pois está próximo dos grandes mercados consumidores”, complementou André Muniz Afonso, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Ambos vieram ao Espírito Santo para ministrar a capacitação.
Para Aureliano Nogueira da Costa, diretor-técnico do Incaper, “neste ambiente de diversificação, todas as oportunidades são consideradas. A ranicultura é uma atividade viável, sustentável, e esta capacitação é justamente para a transferência de tecnologia. Uma excelente oportunidade de capacitar nossos técnicos para e considerar mais uma opção de diversificação agropecuária no Estado”, disse.
“A ideia é formar agentes com conhecimento técnico para voltar a desenvolver esta atividade aqui no Espírito Santo. Há uma demanda por parte do produtor rural, mas há também uma carência de mão de obra especializada”, disse Juliana de Barros Vale, coordenadora do programa de aquicultura e pesca do Incaper.
“O Espírito Santo já teve uma grande quantidade de ranários. Mais de 15 ou 20. Tem mercado, mas a logística dificulta o produtor”, complementou Josevane Carvahlo Castro, professor do Departamento de Zootecnia do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Atualmente, Taiwan e China são os maiores produtores mundiais de rã. Nestes países, o sistema de criação é semi-intensivo, ou seja, os animais passam parte da vida em cativeiro, parte no ambiente. Neste contexto, o Brasil se destaca como maior produtor de rãs em cativeiro, sendo que São Paulo e Rio de Janeiro são os Estados com maior número de ranários do país.
Os técnicos e extensionistas do Incaper foram informados a respeito de diversas etapas da cadeia produtiva da ranicultura. Entre os temas abordados no curso estão: os ranários e toda a infraestrutura necessária à criação de rãs; as etapas de crescimento do anfíbio, desde girino até a fase adulta; abate e mercado consumidor. A carne da rã é extremamente saborosa, rica em proteína, e possui baixíssimo teor de gordura.
Ao final do curso, os participantes receberão uma publicação com informações técnicas a respeito da ranicultura, que deve servir de base para melhorar o atendimento prestado ao produtor rural capixaba interessado na ranicultura como atividade econômica. “O Incaper tem foco na extensão rural, e o compromisso é justamente difundir as tecnologias relacionadas à atividade ”, finalizou Afonso.
Sobre o curso
O curso de Capacitação de Multiplicadores e Agentes Mediadores para a Transferência de Tecnologia e Acompanhamento de Empreendimentos em Ranicultura é realizado pela Embrapa Indústria de Alimentos, em parceria com o Instituto de Pesca de São Paulo, UFPR e UFES. O curso é realizado nos dias 29 e 30 de setembro e 01º de outubro na sede do Incaper, em Vitória, e faz parte do projeto "Construção de uma rede de interação e aprendizagem para a transferência de tecnologia na cadeia ranícola brasileira", sob a coordenação do pesquisador da Embrapa Dr. André Yves Cribb, cujo objetivo principal é promover o desenvolvimento da cadeia ranícola brasileira por meio da implementação de um canal de integração, aprendizagem e colaboração entre pesquisadores, extensionistas e demais atores.
Assessoria de Comunicação – Incaper:
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Luciana Silvestre - luciana.silvestre@incaper.es.gov.br
Texto: Juliana Esteves
Tel.: (27) 3636-9868 e (27) 3636-9865
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