Equipe do Nossocrédito de Cariacica faz atendimento na Ceasa/ES nesta terça-feira (29)

Feirantes, comerciantes e outros empreendedores de micro e pequeno portes, formais e informais, que circulam pelo posto de atendimento das Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa/ES), em Cariacica, poderão conhecer melhor o programa de microcrédito produtivo do Governo do Estado. Nesta terça-feira (29), a equipe do Nossocrédito de Cariacica estará no local, no período da manhã, das 6 horas às 11 horas, para atendimento dos empreendedores interessados em investir em seu próprio negócio.
O atendimento será feito por meio da Unidade Móvel de Formalização cedido pelo Ciampe – Integrado de Apoio à Micro e Pequena Empresa. De acordo com o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), um dos parceiros do programa, o empreendedor poderá conhecer o programa e as formas de ter acesso ao crédito produtivo e orientado. “A equipe de agentes de crédito que estará no local é formada por profissionais capacitados pelo Bandes e que conhecem a realidade socioeconômica dos municípios”, destaca o diretor-presidente do banco Guerino Balestrassi.
Diariamente, na Ceasa/ES, em Cariacica, três mil produtores cadastrados utilizam o entreposto para comercializarem os seus produtos, em média são 42 mil toneladas comercializados ao mês. Todos os dias, oito mil pessoas circulam na Central, entre produtores, comerciantes, feirantes e público em geral. “O Nossocrédito é uma politica pública de acesso ao crédito produtivo. Essa parceria vai trazer mais segurança aos feirantes, que agora vão contar com o apoio do Nossocrédito. Estamos trabalhando para incentivar demandas estruturadas como esta”, explica Balestrassi.
De acordo com o diretor-presidente da Ceasa/ES, José Paulo Viçosi, o Frei Paulão, é uma ótima oportunidade para o público da Ceasa conhecer e se beneficiar com o programa. “A Ceasa é um canal de oportunidades para os produtores, comerciantes e permissionários, e acredito que essa ação beneficiará ainda mais, porque dará novas possibilidades e ideias nos negócios”, conclui Viçosi.
O Nossocrédito conta com recursos do Fundapsocial e é viabilizado por uma parceria entre o Banco de Desenvolvimento do Espírito Santo (Bandes), o Banestes, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no Espírito Santo (Sebrae-ES), a Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes) e prefeituras.

Tradição e inovação impulsionam a venda de água de coco do Nivaldo

Com 33 anos de feira, Nivaldo Dettimann, aprendeu o oficio de feirante ainda adolescente, com seu pai e seu avô. Hoje, morador de Cariacica ele trabalha em três feiras de bairro em Vitória durante a semana vendendo frutas, verduras e, em especial, água de coco geladinha.

Neivaldo Dettimann

“Trabalho eu e mais dois funcionários durante a semana, já no sábado e domingo minha esposa e minha filha vão comigo, pois o movimento é grande. Também fica uma pessoa só para cortar o coco para poder dar conta das vendas”, destaca Nivaldo que pelas suas contas vende em torno de dois mil cocos por semana.
Para impulsionar a venda de coco o feirante procurou uma agência de Nossocrédito. “Um amigo meu da feira me indicou o Nossocrédito e já estou no meu sexto crédito. O primeiro foi para aquisição de embalagens, outro foi para produzir uma serpentina de inox que tem capacidade para nove litros e o próximo que irei fazer será para aquisição de engradados para transportar o coco”, enumera.
A serpentina é um duto metálico, retorcido, com muitas espirais, que serve pra refrigerar líquidos que passam no interior do duto. Para a aquisição da serpentina para água de coco, Nivaldo usou de criatividade. Ele observou uma e a desenhou, depois procurou uma pequena metalúrgica para que a fizesse. “A água de coco fica geladinha. Agora quero comprar uma serpentina maior com capacidade para quinze litros”, explica.
Nos planos de Nivaldo estão também seu sétimo financiamento. “Vou comprar os engradados para poder transportar os cocos que compro na Ceasa e em Rio Bananal. Eu vendi meu carro e comprei um pequeno caminhão, vou comprar o coco com o produtor e eu mesmo fazer o transporte e, assim, terei mais lucro”, acrescenta o feirante.


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