O embargo foi determinado pelo Ministério Público, após várias tentativas para que a indústria se adequasse à legislação ambiental
Equipe composta por técnicos e auditor fiscal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Cachoeiro de Itapemirim e por policiais ambientais esteve em uma empresa de beneficiamento de mármore e granito na manhã desta quinta-feira (31), no bairro Coramara, e interditou o estabelecimento. A ação foi determinada pelo Ministério Público.
A atividade de polimento de rochas ornamentais foi embargada devido à geração de ruídos – o que causa impactos na vizinhança – e também pela falta de licenciamento ambiental e de alvará de funcionamento.
Além disso, a empresa descumpria termos acordados com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e com o Ministério Público, visto que há cerca de um ano os órgãos vinham tentando fazer com que a indústria se adequasse à legislação ambiental.
Nesse período, o empresário foi autuado, notificado e intimado a tomar as medidas cabíveis para regularizar a empresa. Enquanto a atividade embargada não for regularizada, não poderá voltar a funcionar.
“A interdição só foi utilizada como último recurso, após muito diálogo e tentativas de resolver o problema sem medidas extremas. Tentamos de todas as formas fazer com que fossem feitas as adequações sem que a necessidade de embargo”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Paulo Stelzer.
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