Dea é filha de uma das famílias mais tradicionais de Cachoeiro, o casal Gil Moreira e Assunção Gonçalves Moreira. Eu a conheci quando ela era uma jovem inquieta, namoradeira e muito bonita. Seus pais, moravam no topo do morro, atrás da Catedral (hoje Yázigi) e gostavam muito de receber amigos. As festas lá eram constantes e concorridas. Eu morava no pé desse morro e gostava de me sentar na calçada para ver o movimento de carros, ver gente chique, além de gostar de ouvir as músicas que tocavam. Certa vez, um carro despencou do alto do morro e foi parar bem no poste de luz, à minha frente. Saía muita fumaça e minha mãe, apavorada, se pôs a jogar baldes e mais baldes de água, pensando ter vítimas. Felizmente não havia ninguém no carro. Não posso falar de Dea, sem falar de sua mãe, Dona Assunção. Mulher fina, elegante, ao mesmo tempo simples. Acho que ela deve ter sido a primeira mulher a dirigir em Cachoeiro. Eu adorava conversar com ela. Mas nunca em dia de festa.
Dea já namorava o Juiz e professor José de Medeiros Corrêa Junior, quando eu conheci o Gildo Machado. Os dois eram espíritas e grandes amigos. Eles se casaram em 1955 e nós em 1956. Eles tiveram quatro filhos: Maria Assunção, Estevão, Marta e Silvia.
Dea obteve o primeiro lugar no primeiro vestibular da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim, tendo recebido uma medalha de ouro. Também obteve o primeiro lugar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Espírito Santo (OAB/ES). Como falei, Dea era inquieta e sempre procurava o que fazer e se dedicar. Foi a fundadora e primeira diretora do núcleo de cultura de Cachoeiro de Itapemirim. Lecionou Português no Colégio Estadual Muniz Freire, em Cachoeiro e no Ginásio João Bley em Castelo. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura por duas gestões em Vitória, e também do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Amante do trabalho voluntário, desde solteira, e depois ao lado do marido, dedicava-se em Cachoeiro ao velho Asilo Deus Cristo e Caridade, depois denominado Lar Jerônimo Ribeiro. Todos os anos, no Natal, Dea deixava na minha casa uma enorme travessa para eu preparar o prato de Natal. Um papel grudado no fundo da travessa indicava o que fazer. Muito bem relacionada, ninguém negava. E o almoço de Natal era um sucesso.
Dea já namorava o Juiz e professor José de Medeiros Corrêa Junior, quando eu conheci o Gildo Machado. Os dois eram espíritas e grandes amigos. Eles se casaram em 1955 e nós em 1956. Eles tiveram quatro filhos: Maria Assunção, Estevão, Marta e Silvia.
Dea obteve o primeiro lugar no primeiro vestibular da Faculdade de Direito de Cachoeiro de Itapemirim, tendo recebido uma medalha de ouro. Também obteve o primeiro lugar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Espírito Santo (OAB/ES). Como falei, Dea era inquieta e sempre procurava o que fazer e se dedicar. Foi a fundadora e primeira diretora do núcleo de cultura de Cachoeiro de Itapemirim. Lecionou Português no Colégio Estadual Muniz Freire, em Cachoeiro e no Ginásio João Bley em Castelo. Foi membro do Conselho Estadual de Cultura por duas gestões em Vitória, e também do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Amante do trabalho voluntário, desde solteira, e depois ao lado do marido, dedicava-se em Cachoeiro ao velho Asilo Deus Cristo e Caridade, depois denominado Lar Jerônimo Ribeiro. Todos os anos, no Natal, Dea deixava na minha casa uma enorme travessa para eu preparar o prato de Natal. Um papel grudado no fundo da travessa indicava o que fazer. Muito bem relacionada, ninguém negava. E o almoço de Natal era um sucesso.
Reclamando dos pratos de louça que quebravam muito, decidiu trocar todos os pratos por material inoxidável. Convocou todos a doar um...
Mudou-se para Vitória na década de 70. Lá fez parte da diretoria do Educandário Alzira Bley , por vinte anos, à época, a maior instituição de ajuda a crianças carentes do estado. A partir do ano de 1977, Dea começou a reunir, anualmente, os cachoeirenses radicados em Vitória, em festa de confraternização, sempre com grande sucesso, doando a renda ao Lar Jerônimo Ribeiro. Ao longo da vida Dea já recebeu várias homenagens carinhosas e troféus em reconhecimento pelo seu trabalho de promover encontros fraternos, em Vitória e no Rio de Janeiro. Dea continua morando em Vitória, mais precisamente em Vila Velha. Dea ficou viúva em 1985, quando um acidente automobilístico, reconduziu, aos 68 anos, o seu querido Medeiros a Pátria espiritual.
Abraços Fraternos,
Helena
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