Neste mês de março, em homenagem às comemorações do Dia Internacional da Mulher, preparamos para você uma série de reportagens especialmente voltadas para o público feminino. São matérias que terão como tema a saúde. A cada semana um assunto que faz do universo das mulheres será postado no site. Nesta primeira semana, falaremos sobre câncer de mama e de colo de útero. Boa leitura!
Prevenção é a palavra-chave quando se fala em câncer. No caso do câncer de mama isso não é diferente. Uma visita anual ao ginecologista pode evitar muitos problemas futuros. O acompanhamento médico e os exames de rotina ainda são a maior arma no combate a essa doença.
De acordo com o ginecologista Eduardo Pereira Soares, são fatores de risco para as mulheres com idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética.
De acordo com o ginecologista Eduardo Pereira Soares, são fatores de risco para as mulheres com idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a história familiar ou de mutação genética.
Estão também mais propensas a desenvolver a doença por causa da longa exposição aos hormônios femininos, as mulheres que não tiveram filhos ou tiveram o primeiro bebê após os 35 anos, não amamentaram, fizeram uso de reposição hormonal (principalmente com estrogênio e progesterona associados), menstruaram muito cedo (antes dos 12 anos) e entraram mais tarde na menopausa (acima dos 50 anos).
Em geral, o primeiro sinal da doença costuma ser a presença de um nódulo único, não doloroso e endurecido na mama. Outros sintomas, porém, devem ser considerados, como a deformidade e/ou aumento da mama, a retração da pele ou do mamilo, os gânglios axilares aumentados, vermelhidão, edema, dor e a presença de líquido nos mamilos.
O ginecologista afirma que a mamografia (raios X das mamas) é o exame mais indicado para detectar precocemente a presença de nódulos nas mamas. Os exames clínicos e laboratoriais também auxiliam a estabelecer o diagnóstico de certeza. Segundo Eduardo Soares, quando a paciente precisa fazer mamamografia é o município que realiza o agendamento e, depois, direciona a mulher ao hospital ou clínica credenciada.
Câncer de colo de útero
“Toda mulher precisa estar consciente de que o exame de Papanicolau, realizado periodicamente, representa uma estratégia de rastreamento do câncer de colo uterino que pode salvar vidas”, o alerta é do ginecologista Eduardo Pereira Soares. O câncer de colo de útero é uma doença de evolução lenta que acomete, sobretudo, mulheres acima dos 25 anos. O principal agente da enfermidade é papilomavírus humano (HPV).
A infecção pelo HPV representa o fator de maior risco para o surgimento do câncer de colo de útero. Podem ser citados ainda como fatores de risco: o início precoce da atividade sexual, os múltiplos parceiros sexuais ou parceiros com vida sexual promíscua, a baixa da imunidade, o cigarro e as más condições de higiene.
Na fase inicial, o câncer de colo de útero não possui sintomas. Somente com o avanço da doença é que os sintomas se manifestam. Daí, a mulher passa a ter sangramento vaginal especialmente depois das relações sexuais, no intervalo entre as menstruações ou após a menopausa. Pode apresentar também corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro. Nos casos mais graves, podem ocorrer ainda obstrução das vias urinárias e intestinos, dores lombares e abdominais e perda de apetite e de peso.
“Consultas regulares com o ginecologista podem ajudar no diagnóstico precoce dessas doenças. A mulher não tem que esperar sentir a dor. Quando sente é porque algo no corpo não está bem. Câncer tem cura, porém, é preciso ter prevenção”, explicou o ginecologista Eduardo Soares. Segundo ele, as chances de cura nos casos de câncer de colo de útero são de 100%. Nos casos de câncer de mama, de 70%, caso sejam detectados no início.
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