fonte - Prefeitura de Itapemirim
O antigo supletivo deu lugar à EJA que já nasceu para oferecer oportunidades iguais
para quem a vida deu caminhos diferentes...
A Rede Municipal de Ensino de Itapemirim oferece a modalidade de ‘Educação de
Jovens e Adultos’ (EJA), de forma presencial, destinada a jovens acima de 15 anos,
adultos e idosos, que não tiveram acesso ou continuidade de seus estudos.
Objetivando diminuir o índice de analfabetismo, o município oferece, por meio da
Secretaria Municipal de Educação, um ensino de qualidade e que propicia maiores
condições de mudança da realidade social.
A secretária de Educação de Itapemirim, Adriana Paula Viana Alves, ressalvou que
as diretrizes curriculares da EJA no município foi elaborada por ela própria, com
colaboração de Luís Fernando Ferreira: “Esse documento tem por objetivo organizar
toda a proposta de implementação e organização dessa modalidade de ensino. Dessa
forma, a atual gestão iniciou, em 2013, os trabalhos de organização das primeiras
turmas e manteve o regime de colaboração com o sistema de ensino estadual ofertando
o Programa Brasil Alfabetizado”.
Adriana destaca que nessa perspectiva, esse trabalho é fruto de uma trajetória que partiu
de iniciativa previamente planejada e documentada que hoje se faz real por meio da
oferta plena da oportunidade de viabilizar a conclusão da escolaridade aos jovens e
adultos do município de Itapemirim.
“Essa iniciativa garante aos alunos alcançar a cidadania por meio do acesso à escola e
resgata o direito de estudar para ampliar seus conhecimentos, a fim de atuar no mercado
de trabalho e usufruir dos direitos que lhes foram negados na idade própria”, ressalta.
Segundo o coordenador da EJA no município, Luís Fernando Ferreira, as aulas são
ministradas no litoral, no interior e na zona urbana do município. A EMEIEF “Anacleto
Jacinto Ribeiro” atende aos alunos da Sede e de bairros vizinhos. Localizada em Campo
Acima, a escola atende aos alunos desta comunidade, bem como, aos da Vila.
A EMEIEF “Pedro Siqueira” abrange a região do Gomes e alguns entornos rurais
da localidade; a EMEIEF “Elvira Meale Lesqueves” compreende a região de Itaoca
e Itaipava e; a EMEIEF “Norma Vicente”, atende aos alunos da região da Safra e
proximidades.
Aproximadamente 250 alunos estão regularmente matriculados nas instituições de
ensino citadas. Cada semestre letivo da EJA corresponde a um ano de estudos do Ensino
Regular: “O primeiro segmento abrange as séries iniciais (1a a 4a série), enquanto o 2o
segmento é relativo às séries finais do Ensino Fundamental II (5a a 8a série)”, comenta
Luís Fernando.
Em todos os segmentos são ofertados conteúdos básicos das disciplinas do Currículo
Escolar (Língua Portuguesa, Educação Física, Artes, Ciências, Matemática, História,
Geografia, Língua Estrangeira), além de projetos pedagógicos desenvolvidos pelos
professores, juntamente com a equipe pedagógica.
Os interessados em ingressar na EJA poderão procurar as secretarias das escolas
participantes do programa em dezembro, quando as matrículas estarão abertas para
o 1o Semestre (fevereiro a julho), ou no mês de julho, quando são disponibilizadas
matrículas para o 2o Semestre (julho a dezembro).
O número de vagas depende da demanda. Segundo Luís Fernando, as escolas onde hoje
funcionam a EJA têm capacidade para atender a uma clientela considerável, pois são
educandários com boa infraestrutura e capacidade física.
“Ao requerer a matrícula - explica o coordenador - o aluno da EJA deve procurar
a escola na qual está ofertando esta modalidade, munido de documentos pessoais,
comprovante de residência e, principalmente, comprovante de escolaridade (para alunos
que já frequentaram alguma escola).
Ainda que, por motivos diversos, haja uma pequena evasão escolar, 20 alunos
concluíram a 8a série no 1o semestre. Entre os motivos que levam à evasão e que
foram elencados pelo coordenador, está o fato de alguns alunos serem trabalhadores
(pescadores, agricultores, comerciantes): “Infelizmente chega uma época que, por causa
da situação do trabalho, alguns poucos alunos acabam abandonando seus estudos”.
Para garantir a certificação o aluno deverá, após efetivação da matrícula, frequentar
regularmente as aulas. Sendo aprovado ao final do curso, o aluno que obtiver média
mínima de 60 pontos e 75% de frequência escolar está apto a receber a habilitação.
Afinal, o que é a EJA?
A Educação de Jovens e Adultos oportuniza a valorização do conhecimento e das
experiências trazidas pelos alunos, avançando para a apropriação do conhecimento
científico. Este processo, visa à consolidação de atitudes e valores, voltados à formação
de cidadãos críticos, sujeitos de sua história.
Luís Fernando explana que a EJA é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os
níveis da educação básica e que visa superar a exclusão daqueles adolescentes, jovens,
adultos e idosos que estiveram distante do processo educacional, mesmo que seja pelas
inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.
“Em síntese, o atendimento a estes sujeitos da EJA, não se refere somente a uma
característica etária, mas principalmente aos critérios que considerem tempo, espaço e
cultura. O aluno da EJA não volta à escola simplesmente para retomar uma trajetória
escolar interrompida, mas para reconstruir essa trajetória escolar em consonância com
as realidades contemporâneas”, finaliza.
O antigo supletivo deu lugar à EJA que já nasceu para oferecer oportunidades iguais
para quem a vida deu caminhos diferentes...
A Rede Municipal de Ensino de Itapemirim oferece a modalidade de ‘Educação de
Jovens e Adultos’ (EJA), de forma presencial, destinada a jovens acima de 15 anos,
adultos e idosos, que não tiveram acesso ou continuidade de seus estudos.
Objetivando diminuir o índice de analfabetismo, o município oferece, por meio da
Secretaria Municipal de Educação, um ensino de qualidade e que propicia maiores
condições de mudança da realidade social.
A secretária de Educação de Itapemirim, Adriana Paula Viana Alves, ressalvou que
as diretrizes curriculares da EJA no município foi elaborada por ela própria, com
colaboração de Luís Fernando Ferreira: “Esse documento tem por objetivo organizar
toda a proposta de implementação e organização dessa modalidade de ensino. Dessa
forma, a atual gestão iniciou, em 2013, os trabalhos de organização das primeiras
turmas e manteve o regime de colaboração com o sistema de ensino estadual ofertando
o Programa Brasil Alfabetizado”.
Adriana destaca que nessa perspectiva, esse trabalho é fruto de uma trajetória que partiu
de iniciativa previamente planejada e documentada que hoje se faz real por meio da
oferta plena da oportunidade de viabilizar a conclusão da escolaridade aos jovens e
adultos do município de Itapemirim.
“Essa iniciativa garante aos alunos alcançar a cidadania por meio do acesso à escola e
resgata o direito de estudar para ampliar seus conhecimentos, a fim de atuar no mercado
de trabalho e usufruir dos direitos que lhes foram negados na idade própria”, ressalta.
Segundo o coordenador da EJA no município, Luís Fernando Ferreira, as aulas são
ministradas no litoral, no interior e na zona urbana do município. A EMEIEF “Anacleto
Jacinto Ribeiro” atende aos alunos da Sede e de bairros vizinhos. Localizada em Campo
Acima, a escola atende aos alunos desta comunidade, bem como, aos da Vila.
A EMEIEF “Pedro Siqueira” abrange a região do Gomes e alguns entornos rurais
da localidade; a EMEIEF “Elvira Meale Lesqueves” compreende a região de Itaoca
e Itaipava e; a EMEIEF “Norma Vicente”, atende aos alunos da região da Safra e
proximidades.
Aproximadamente 250 alunos estão regularmente matriculados nas instituições de
ensino citadas. Cada semestre letivo da EJA corresponde a um ano de estudos do Ensino
Regular: “O primeiro segmento abrange as séries iniciais (1a a 4a série), enquanto o 2o
segmento é relativo às séries finais do Ensino Fundamental II (5a a 8a série)”, comenta
Luís Fernando.
Em todos os segmentos são ofertados conteúdos básicos das disciplinas do Currículo
Escolar (Língua Portuguesa, Educação Física, Artes, Ciências, Matemática, História,
Geografia, Língua Estrangeira), além de projetos pedagógicos desenvolvidos pelos
professores, juntamente com a equipe pedagógica.
Os interessados em ingressar na EJA poderão procurar as secretarias das escolas
participantes do programa em dezembro, quando as matrículas estarão abertas para
o 1o Semestre (fevereiro a julho), ou no mês de julho, quando são disponibilizadas
matrículas para o 2o Semestre (julho a dezembro).
O número de vagas depende da demanda. Segundo Luís Fernando, as escolas onde hoje
funcionam a EJA têm capacidade para atender a uma clientela considerável, pois são
educandários com boa infraestrutura e capacidade física.
“Ao requerer a matrícula - explica o coordenador - o aluno da EJA deve procurar
a escola na qual está ofertando esta modalidade, munido de documentos pessoais,
comprovante de residência e, principalmente, comprovante de escolaridade (para alunos
que já frequentaram alguma escola).
Ainda que, por motivos diversos, haja uma pequena evasão escolar, 20 alunos
concluíram a 8a série no 1o semestre. Entre os motivos que levam à evasão e que
foram elencados pelo coordenador, está o fato de alguns alunos serem trabalhadores
(pescadores, agricultores, comerciantes): “Infelizmente chega uma época que, por causa
da situação do trabalho, alguns poucos alunos acabam abandonando seus estudos”.
Para garantir a certificação o aluno deverá, após efetivação da matrícula, frequentar
regularmente as aulas. Sendo aprovado ao final do curso, o aluno que obtiver média
mínima de 60 pontos e 75% de frequência escolar está apto a receber a habilitação.
Afinal, o que é a EJA?
A Educação de Jovens e Adultos oportuniza a valorização do conhecimento e das
experiências trazidas pelos alunos, avançando para a apropriação do conhecimento
científico. Este processo, visa à consolidação de atitudes e valores, voltados à formação
de cidadãos críticos, sujeitos de sua história.
Luís Fernando explana que a EJA é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os
níveis da educação básica e que visa superar a exclusão daqueles adolescentes, jovens,
adultos e idosos que estiveram distante do processo educacional, mesmo que seja pelas
inadequações do sistema de ensino ou pelas condições socioeconômicas desfavoráveis.
“Em síntese, o atendimento a estes sujeitos da EJA, não se refere somente a uma
característica etária, mas principalmente aos critérios que considerem tempo, espaço e
cultura. O aluno da EJA não volta à escola simplesmente para retomar uma trajetória
escolar interrompida, mas para reconstruir essa trajetória escolar em consonância com
as realidades contemporâneas”, finaliza.
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