quinta-feira, 28 de agosto de 2014

PROFESSORES DE ENSINO RELIGIOSO ESCOLAR DE COLATINA DISCUTEM SOBRE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA



28/08/2014 - No dia 26 de agosto de 2014, professores e pedagogos da cidade de Colatina e do entorno, participaram de uma formação continuada com o tema “A Educação e as Religiões de Matriz Africana: Respeito e Tolerância”.
A atividade foi organizada pela Secretaria Municipal de Educação de Colatina e faz parte da proposta de formação continuada dos professores de Ensino Religioso Escolar. Contou com a participação de professores e pedagogos da Rede Municipal de Ensino e representantes da Superintendência Regional de Educação de Colatina.
A temática foi desenvolvida pelo professor e pesquisador do fenômeno religioso Alexandre Jacob. O palestrante também é mestrando em Ciências das Religiões e membro da Coordenação dos Conselhos da Comunidade do Espírito Santo.
As discussões discorreram acerca dos seguintes subtemas: conceito e processo histórico das religiões de matriz africana; mitos e lendas acerca da religiosidade africana, manifestação do fenômeno religioso existente nas religiões de matriz africana, práticas e liturgias, diferenças entre religiões de matriz africana e outras práticas religiosas cristãs e não cristãs, análise do conflito interreligioso Candomblé-Umbanda-Cristianismo e práticas de respeito e tolerância, ecumenismo e diálogo interreligioso.
O palestrante apresentou alguns desafios para o professor de Ensino Religioso Escolar no tratamento didático da temática em sala de aula, com destaque para a adequação do trabalho didático-pedagógico à idade dos discentes, a maturidade dos docentes, os conceitos pré-concebidos e tabus existentes.
Para o coordenador da formação continuada dos professores de Ensino Religioso Escolar da Rede Municipal de Ensino de Colatina, professor Anderson Mendes Batista dos Anjos, o momento foi histórico para a educação na cidade. O professor desta área específica precisa conhecer cientificamente o fenômeno religioso, manifestado nas mais diversas tradições religiosas, para fazer a transposição didática dos assuntos e conteúdos a serem desenvolvidos em sala de aula. Só haverá diálogo quando houver abertura ao diferente.

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