Texto: Siumara Gonçalves / Foto: Divulgação | 29/08/2014 - 09:30 h |
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O cigarro interfere na vida das pessoas, mas algumas conseguem mudar o rumo dessa história e ter uma vida mais saudável. O dia 29 de agosto foi escolhido como o Dia Nacional de Combate ao Fumo. Nesta sexta será realizado um café da manhã, às 9h, no Pronto Atendimento Vittório Sias, em Arlindo do Villaschi, Viana.
Em comemoração ao agosto azul, no PA do Arlindo Villaschi, serão feitas palestras contra o tabagismo e, também, sobre doenças que acometem principalmente ao público masculino, além de testes rápidos.Segundo o secretário de saúde Joilson Broedel, muitas pessoas ainda sofrem com o vício e é importante o trabalho de conscientização e prevenção, por isso, “a Secretaria de Saúde está reorganizando o Programa de Combate ao Tabagismo, para atender da melhor maneira possível quem convive com o vício e quer parar”, expõe. Histórias de quem deixou o cigarro para trásEm todos os lugares há exemplos de quem deixou o cigarro para trás como o caso do Nilson Vieira. O assessor técnico tem 41 anos e começou a fumar aos 13 anos. “Comecei a fumar muito cedo e continuei com o vício por quase quinze anos”, explica. Ele conta que durante uma viagem para o interior percebeu que deveria parar de fumar, “parei por causa da minha esposa e, também porque vi que fazia mal a minha saúde”, fala. Decidido foi diminuindo o fumo aos poucos e um ano depois parou completamente.Hoje aos 57 anos, Luis Alberto Gomes de Lourenço conta que está há quase 25 anos sem fumar e não sente falta. O analista documental fumava desde os 13 anos. “Fumei muito por quase dezoito anos. Nas sextas a noite fumava e tomava minha cerveja, acordava no outro dia passando mal, então fui ao médico e ele pediu para que eu parasse com uma das duas práticas.” Luis escolheu parar de fumar “andava com uns cinco maços de cigarro, um em cada lugar, e, toda vez que me dava vontade de fumar eu pegava um cigarro tirava e devolvia para o maço”, comenta. Pouco tempo depois abandonou totalmente o cigarro.Durante vinte anos André Neves, secretário, fumou. Atualmente aos 54 anos conta que decidiu parar por decisão própria. “Comecei a fumar aos 19 anos. Muito tempo depois às pessoas começaram a falar que o cigarro fazia mal e minha consciência dizia que eu tinha que para de fumar. Tive dificuldade para parar”, afirma. Levaram cinco anos entre idas e vindas até que parou de fumar e concluiu “o cigarro ficou para trás”.Levando saúde às empresasA Secretaria de Saúde realiza palestras para as empresas do município onde orientam os funcionários sobre o perigo do cigarro. Nessas palestras são distribuídos panfletos e feitas rodas de conversas para orientar quanto aos malefícios da causados à saúde.Saiba mais... Fumar faz mal porque quando o fumo é queimado produz mais de quatro mil substâncias químicas, sendo que sessenta delas são cancerígenas. A dependência é causada pela nicotina. Após a ingestão da fumaça, o cérebro é estimulado ao prazer, porque a nicotina cai na corrente sanguínea. O fumante, com o passar do tempo, adquire uma doença denominada tabagismo, que se caracteriza pelo excesso de nicotina no organismo. O tabagismo não é facilmente curado, pois os efeitos do cigarro são processados pelo cérebro e causam prazer.Fumar causar doenças respiratórias, cerebrovasculares, câncer, é perigoso à gestantes, prejudica o tratamento de doenças, aumenta complicações pós–operatórias, inflama gengivas, escurece os dentes e causa mau hálito, aumenta o risco de catarata, entre outras doenças.
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