- 29/08/2014 14h33
- Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O consumo das famílias brasileiras cresceu em ritmo mais lento no segundo trimestre deste ano e apresentou alta menor que nos trimestres anteriores, em comparação feita com os mesmos períodos de anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam crescimento de 1,2%, o 43º avanço consecutivo.
A alta em relação ao ano anterior é a menor desde o primeiro trimestre de 2004, quando o total consumido pelas famílias subiu 0,7%. Nos últimos três trimestres, o consumo havia subido 2,2%, 2,5% e 2,4% na comparação com os mesmos períodos de anos anteriores.
Já na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o indicador subiu 0,3%, resultado melhor que os -0,2% registrados no início deste ano na comparação com o fim do ano anterior. Os dois últimos trimestres de 2013, no entanto, foram períodos em que o crescimento chegou a 0,8% nessa base de comparação.
Segundo os dados divulgados hoje, as famílias representam a maior parcela do PIB, com R$ 799,4 bilhões. No conjunto dos bens e serviços produzidos em todo o ano de 2013, o consumo das famílias somou R$ 3,033 trilhões.
"Continuamos com crescimento do poder de compra das famílias, com aumento de emprego e com aumento de salários reais. Por outro lado, o crédito para as famílias já está mais ou menos estável e temos a inflação, que, se for comparada à do mesmo trimestre do ano passado, está um pouco mais alta. Também houve alta na taxa de juros nesse periodo, e tudo isso afeta negativamente o consumo das famílias", disse a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque
A taxa de crescimento acumulada nos últimos quatro trimestres ficou em 2,1%, patamar que vem caindo desde o primeiro trimestre de 2013, quando atingiu 3,3%. No terceiro trimestre de 2010, a taxa anualizada chegou a 7,6%.
- 29/08/2014 14h33
- Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil Edição: Nádia Franco
O consumo das famílias brasileiras cresceu em ritmo mais lento no segundo trimestre deste ano e apresentou alta menor que nos trimestres anteriores, em comparação feita com os mesmos períodos de anos imediatamente anteriores. Os dados fazem parte do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país), divulgado hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam crescimento de 1,2%, o 43º avanço consecutivo.
A alta em relação ao ano anterior é a menor desde o primeiro trimestre de 2004, quando o total consumido pelas famílias subiu 0,7%. Nos últimos três trimestres, o consumo havia subido 2,2%, 2,5% e 2,4% na comparação com os mesmos períodos de anos anteriores.
Já na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o indicador subiu 0,3%, resultado melhor que os -0,2% registrados no início deste ano na comparação com o fim do ano anterior. Os dois últimos trimestres de 2013, no entanto, foram períodos em que o crescimento chegou a 0,8% nessa base de comparação.
Segundo os dados divulgados hoje, as famílias representam a maior parcela do PIB, com R$ 799,4 bilhões. No conjunto dos bens e serviços produzidos em todo o ano de 2013, o consumo das famílias somou R$ 3,033 trilhões.
"Continuamos com crescimento do poder de compra das famílias, com aumento de emprego e com aumento de salários reais. Por outro lado, o crédito para as famílias já está mais ou menos estável e temos a inflação, que, se for comparada à do mesmo trimestre do ano passado, está um pouco mais alta. Também houve alta na taxa de juros nesse periodo, e tudo isso afeta negativamente o consumo das famílias", disse a gerente da Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca de La Rocque
A taxa de crescimento acumulada nos últimos quatro trimestres ficou em 2,1%, patamar que vem caindo desde o primeiro trimestre de 2013, quando atingiu 3,3%. No terceiro trimestre de 2010, a taxa anualizada chegou a 7,6%.
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