Tatiana Félix
Jornalista da Adital
Adital
No marco dos 20 anos de luta da Via Campesina em defesa da soberania alimentar, a organização internacional já convoca a população a participar do próximo Dia Internacional das Lutas Camponesas, a celebrar-se em 17 de abril, sob o lema Resistência contra a mercantilização da natureza – Paremos os acúmulos de terras!, preparando atividades como protestos, debates, ações diretas, exposições, mercados verdes, e outras atividades em suas comunidades, aldeias, escolas e organizações.
"Com o fim de inaugurar outros 20 anos de luta, fazemos um chamado para a mobilização massiva em 17 de abril, Dia Internacional das Lutas Camponesas, para reivindicar nosso sistema alimentar que está sendo ocupado, cada vez mais, pelo capital transnacional”, expressa a convocatória.
Diante da atual crise econômica, ambiental e social pela qual atravessa o planeta, a organização reforça a necessidade de se manifestar resistir às investidas das ‘elites nacionais e internacionais’ que, ao invés de mudarem suas estratégias, "intensificaram suas ofensivas” para lucrar em cima de bens naturais como terra, água, sementes que se transformaram em mercadorias valiosas no ‘mercado da especulação’. No entanto, a Via Campesina lembra que a prática da hiper-mercantilização traz como consequência a "expropriação massiva dos povos que levam vidas simples no campo”.
Em contrapartida, a organização internacional destaca as reações de populações que se veem afetadas pela privatização no campo ou na cidade, e que têm protagonizado atos de resistência contra empresas transnacionais em defesa da vida e dos direitos dos povos.
"A resistência dos povos contra os OGM [organismos geneticamente modificados] foi testemunha de recentes vitórias; se desenvolveram iniciativas de agricultura agroecológica sustentável nas cidades e nas zonas rurais para alimentar a população local”, exemplifica Via Campesina, citando ainda manifestações contra ‘projetos de desenvolvimento absurdos’ e afirmando que "o campesinato e a sociedade civil se opuseram com firmeza aos acúmulos globais em todas as partes”.
O Dia Internacional de Lutas Camponesas surgiu como resposta ao massacre de Eldorado dos Carajás, no qual 19 camponeses integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) foram assassinados em um confronto com a polícia em 17 de abril de 1996, no Pará (Brasil). Na ocasião, integrantes do MST se manifestavam pedindo reforma agrária.
Para participar das atividades pelo Dia Internacional das Lutas Camponesas comunique-se com a Via Campesina pelo e-mailviacampesina@viacampesina.org
Para mais informações, acesse:www.viacampesina.org
"Com o fim de inaugurar outros 20 anos de luta, fazemos um chamado para a mobilização massiva em 17 de abril, Dia Internacional das Lutas Camponesas, para reivindicar nosso sistema alimentar que está sendo ocupado, cada vez mais, pelo capital transnacional”, expressa a convocatória.
Diante da atual crise econômica, ambiental e social pela qual atravessa o planeta, a organização reforça a necessidade de se manifestar resistir às investidas das ‘elites nacionais e internacionais’ que, ao invés de mudarem suas estratégias, "intensificaram suas ofensivas” para lucrar em cima de bens naturais como terra, água, sementes que se transformaram em mercadorias valiosas no ‘mercado da especulação’. No entanto, a Via Campesina lembra que a prática da hiper-mercantilização traz como consequência a "expropriação massiva dos povos que levam vidas simples no campo”.
Em contrapartida, a organização internacional destaca as reações de populações que se veem afetadas pela privatização no campo ou na cidade, e que têm protagonizado atos de resistência contra empresas transnacionais em defesa da vida e dos direitos dos povos.
"A resistência dos povos contra os OGM [organismos geneticamente modificados] foi testemunha de recentes vitórias; se desenvolveram iniciativas de agricultura agroecológica sustentável nas cidades e nas zonas rurais para alimentar a população local”, exemplifica Via Campesina, citando ainda manifestações contra ‘projetos de desenvolvimento absurdos’ e afirmando que "o campesinato e a sociedade civil se opuseram com firmeza aos acúmulos globais em todas as partes”.
O Dia Internacional de Lutas Camponesas surgiu como resposta ao massacre de Eldorado dos Carajás, no qual 19 camponeses integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) foram assassinados em um confronto com a polícia em 17 de abril de 1996, no Pará (Brasil). Na ocasião, integrantes do MST se manifestavam pedindo reforma agrária.
Para participar das atividades pelo Dia Internacional das Lutas Camponesas comunique-se com a Via Campesina pelo e-mailviacampesina@viacampesina.org
Para mais informações, acesse:www.viacampesina.org
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