Márcia Varela/Incaper
O produtor Clenilson em seu orquidário, em Guaçuí.
20/07/2016 - 15h08min
O agricultor familiar Clenilson Cesar Barbosa, do município de Guaçuí, colecionava orquídeas há cerca de 30 anos. Mas, há aproximadamente dois anos, sob as orientações do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a atividade, antes praticada meramente por prazer, tornou-se uma oportunidade de negócios e leva aos consumidores o conceito da sustentabilidade.
Atualmente, Clenilson está reestruturando o seu orquidário e intensificando a produção da planta, especialmente com orquídeas do tipo Phalaenopsis, Cattleya, Laelia, Dendrobium, Epidendrum, Paphiopedilum, Vanda, Bifrenaria e Sophronitis. As mudas são entregues para colecionadores específicos e moradores locais que solicitam as orquídeas para datas comemorativas.
O produtor explicou que a sua produção tem um diferencial que o destaca dos demais. Diariamente, ele opta por utilizar um sistema de plantio sustentável, dando prioridade à produção de alimentos sem utilizar agrotóxicos. Por isso, ele também decidiu levar essa metodologia de trabalho para a produção das orquídeas e das demais flores, adotando práticas conservacionistas e utilizando medidas alternativas de manejo de pragas e doenças, com o uso de caldas e extratos.
Hoje, os produtos utilizados por Clenilson são esterco, biofertilizantes, calda Bordalesa (fungicida), calda Sulfocálcica, calda Branca, calda de Angico, extrato de alho, extrato de pimenta e óleo de Neem (emulsionado e certificado).
De acordo com a extensionista do Incaper, Márcia Varela da Silva, uma calda que também pode ser utilizada é a de “fumo”, no entanto deve-se ter a preocupação de saber a procedência deste material, pois no produto industrializado existem outras substâncias que podem ser altamente tóxicas para as plantas, manipuladores da calda e consumidores.
“Esse é mais um trabalho que visa à produção respeitando o meio ambiente, com diversidade e qualidade na produção, gerando renda para as famílias. Isso é levar qualidade de vida para quem depende da agricultura”, ressaltou Márcia.
Por conta das adequações, a propriedade de Clenilton está em processo de certificação de produção orgânica, sob a orientação do Incaper na condução dos cultivos e com o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Sebrae-ES.
Futuro
Há alguns anos, o agricultor foi trabalhar no centro de Guaçuí, em uma loja de material de construção. Em 2014, ele começou a plantar morangos em parceria com sua família. Devido ao sucesso na produção, Clenilson decidiu retornar para a propriedade e investir na agricultura, deixando o trabalho na cidade para se dedicar integralmente a produção agrícola.
Além disso, ele investiu no plantio de outras frutas finas, como framboesa, amora preta e Physalis, cuja demanda é grande, principalmente pelas confeitarias para decoração de bolos e doces de festa. Ele também já produz outras flores como Antúrio, Bastão do Imperador, helicônias e folhagens para enfeitar mais ainda os arranjos com as orquídeas.
O produtor contou que os resultados vão aparecer aos poucos, e é preciso ter paciência, já que as orquídeas demandam uma produção mais cuidadosa e demorada. O processo entre a semeadura até a parte de comercialização leva cerca de seis anos, no mínimo.
“Os resultados estão começando a aparecer, com um crescimento de 5% na renda da nossa propriedade, com o aumento de cerca de mil mudas para 10 a 12 mil mudas, nos últimos dois anos”, explicou.
Por enquanto, o prazo mínimo estabelecido para movimentar de fato o comércio das orquídeas, é de dez anos. A meta para o futuro é aumentar em até 80% a renda da propriedade.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatiana.souza@incaper.es.gov.br
Vanessa Capucho - vanessa.covosque@incaper.es.gov.br
Texto: Tatiana Caus
Tel.: (27) 3636-9865 / (27) 3636-9868
Twitter: @incaper Facebook: Incaper
Atualmente, Clenilson está reestruturando o seu orquidário e intensificando a produção da planta, especialmente com orquídeas do tipo Phalaenopsis, Cattleya, Laelia, Dendrobium, Epidendrum, Paphiopedilum, Vanda, Bifrenaria e Sophronitis. As mudas são entregues para colecionadores específicos e moradores locais que solicitam as orquídeas para datas comemorativas.
O produtor explicou que a sua produção tem um diferencial que o destaca dos demais. Diariamente, ele opta por utilizar um sistema de plantio sustentável, dando prioridade à produção de alimentos sem utilizar agrotóxicos. Por isso, ele também decidiu levar essa metodologia de trabalho para a produção das orquídeas e das demais flores, adotando práticas conservacionistas e utilizando medidas alternativas de manejo de pragas e doenças, com o uso de caldas e extratos.
Hoje, os produtos utilizados por Clenilson são esterco, biofertilizantes, calda Bordalesa (fungicida), calda Sulfocálcica, calda Branca, calda de Angico, extrato de alho, extrato de pimenta e óleo de Neem (emulsionado e certificado).
De acordo com a extensionista do Incaper, Márcia Varela da Silva, uma calda que também pode ser utilizada é a de “fumo”, no entanto deve-se ter a preocupação de saber a procedência deste material, pois no produto industrializado existem outras substâncias que podem ser altamente tóxicas para as plantas, manipuladores da calda e consumidores.
“Esse é mais um trabalho que visa à produção respeitando o meio ambiente, com diversidade e qualidade na produção, gerando renda para as famílias. Isso é levar qualidade de vida para quem depende da agricultura”, ressaltou Márcia.
Por conta das adequações, a propriedade de Clenilton está em processo de certificação de produção orgânica, sob a orientação do Incaper na condução dos cultivos e com o apoio do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Sebrae-ES.
Futuro
Há alguns anos, o agricultor foi trabalhar no centro de Guaçuí, em uma loja de material de construção. Em 2014, ele começou a plantar morangos em parceria com sua família. Devido ao sucesso na produção, Clenilson decidiu retornar para a propriedade e investir na agricultura, deixando o trabalho na cidade para se dedicar integralmente a produção agrícola.
Além disso, ele investiu no plantio de outras frutas finas, como framboesa, amora preta e Physalis, cuja demanda é grande, principalmente pelas confeitarias para decoração de bolos e doces de festa. Ele também já produz outras flores como Antúrio, Bastão do Imperador, helicônias e folhagens para enfeitar mais ainda os arranjos com as orquídeas.
O produtor contou que os resultados vão aparecer aos poucos, e é preciso ter paciência, já que as orquídeas demandam uma produção mais cuidadosa e demorada. O processo entre a semeadura até a parte de comercialização leva cerca de seis anos, no mínimo.
“Os resultados estão começando a aparecer, com um crescimento de 5% na renda da nossa propriedade, com o aumento de cerca de mil mudas para 10 a 12 mil mudas, nos últimos dois anos”, explicou.
Por enquanto, o prazo mínimo estabelecido para movimentar de fato o comércio das orquídeas, é de dez anos. A meta para o futuro é aumentar em até 80% a renda da propriedade.
Informações à imprensa:
Assessoria de Comunicação do Incaper
Juliana Esteves - juliana.esteves@incaper.es.gov.br
Tatiana Caus – tatiana.souza@incaper.es.gov.br
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