terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Prefeito de CACHOEIRO pede celeridade na abertura do curso de medicina


Casteglione participou nesta terça (23) de rodada de reuniões com ministros do Tribunal de Contas da União

O prefeito Carlos Casteglione participou nesta terça-feira (23) de nova rodada de reuniões com ministros do Tribunal de Contas da União (TCU), em Brasília, para pedir celeridade na votação do processo sobre o edital que trata da abertura de novos cursos de medicina em Cachoeiro de Itapemirim e outros 38 municípios brasileiros.

Mandatários de outras cidades contempladas também foram mobilizados para os encontros, promovidos pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP) como forma de buscar alternativas para que o edital, publicado em 2014, não seja anulado.
Casteglione e a prefeita de Cubatão (SP), Marcia Rosa, se reuniram com a ministra Ana Arraes, relatora do processo, que se posicionou pela anulação do edital durante a audiência do último dia 17.
“Esse edital é um sonho. Faz parte da segunda etapa do Programa Mais Médicos e corre o risco de sofrer com uma desassistência até o período de formação de novos profissionais”, afirmou Casteglione. O prefeito defendeu, ainda, que a nota técnica do Ministério da Educação (MEC) que incluiu nova regra durante o andamento do processo, objeto de análise que está em discussão no TCU, garante maior sustentação e solidez financeira das instituições participantes.

Ana Arraes prometeu aos prefeitos celeridade para devolver o tema ao plenário do Tribunal. Casteglione participa de outras duas reuniões no TCU sobre o mesmo tema, sendo uma ainda nesta terça e a outra nesta quarta-feira (24).

Voto pode ser concluído nesta quarta (24)

Outro ministro que participou de reunião com a comitiva de prefeitos foi Vital do Rêgo. De acordo com ele - que pediu vistas do processo durante audiência do TCU, no dia 17 de fevereiro -, a matéria será motivo de um intenso debate no Tribunal.

“Faremos a análise técnica dos pontos do processo para apresentar durante a pauta. Precisamos olhar para esta matéria pela importância que ela tem para o país”, afirmou. O ministro, que também é formado em medicina, falou ainda que o mérito da questão é indiscutível. “Até amanhã concluiremos o voto. Aqui analisamos pela legalidade e depois o mérito. Temos que ver o interesse público, mas também as questões técnicas”, concluiu Vital do Rêgo.



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