Publicada em 16/02/2016, às 16h14 | Atualizada em 16/02/2016, às 16h14
Uma equipe de educadores ambientais da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) realiza nesta semana abordagens educativas para sensibilizar a população sobre a necessidade de respeito aos períodos de andada do caranguejo.
Nesta terça (16), as abordagens acontecem nas peixarias e na Colônia de Pescadores da Praia do Suá. Nesta quarta (17), o trabalho será em instituições escolares de Grande Goiabeiras, Grande Maruípe e Grande São Pedro, todas áreas de entorno do manguezal. Na sexta (19), será a vez de visitar bares e restaurantes que comercializam o crustáceo.
Proibição
A comercialização do caranguejo uçá está proibida desde o dia 25 de janeiro em todo o Estado. É a época quando começam os períodos de andada do crustáceo para se reproduzir.
"Não é permitido o comércio do caranguejo uçá de forma alguma, mesmo que sua procedência seja de outro estado, como Bahia e Maranhão, como eram costumes de alguns estabelecimentos em outros anos", ressaltou a bióloga e educadora ambiental da Semmam Juliana Conde.
Ações de fiscalização, monitoramento e educação ambiental são realizadas durante todo o período de andada em Vitória. Quem for flagrado capturando o animal durante a andada será encaminhado para a Delegacia de Crimes Ambientais e sofrerá as penalidades previstas na legislação.
Etapas
A andada está dividida em sete períodos até o mês de abril. Os próximos são:
- 23 a 29 de fevereiro
- 10 a 16 de março
- 24 a 30 de março
- 8 a 14 de abril
- 23 a 29 de abril
Reprodução
Na andada, o crustáceo faz o acasalamento e desova, o que o torna uma presa fácil para os catadores. Por isso, é necessário respeitar o tempo de reprodução para que o ecossistema manguezal não seja prejudicado.
Na andada, é proibido capturar, manter em cativeiro, fazer o transporte, beneficiamento e o armazenamento e comercializar o caranguejo uçá. A proibição está embasada na portaria Seama nº 01-R, de 6 de janeiro de 2016.
Denúncias
Denúncias podem ser feitas no Fala Vitória 156 e também na Polícia Ambiental, por meio do telefone 3636-0173, e no Iema, pelo telefone 3636-2597.
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