Incaper
Tensiômetros
16/11/2015 - 16h31min
Rogério Serafini, produtor de café da localidade de Jueirana, em Sooretama, procurou o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) para buscar orientação sobre o manejo de irrigação em sua propriedade. Desde então, Rogério é orientado diariamente pelo engenheiro agrônomo e extensionista do escritório local do Incaper, Lucas Calazans.
Dois tensiômetros - equipamentos que medem a tensão, ou força com que a água está retida no solo - já foram instalados em sua propriedade. A partir desta medição, o produtor, com a ajuda de um técnico agrícola ou um engenheiro agrônomo, poderá saber a quantidade e em quanto tempo poderá usar a água.
O pesquisador do regional do Centro Norte, Henrique Paye, ajudou a coletar o solo da propriedade de Rogério Serafini e levou até o laboratório de análises de solo para que a construção do manejo de irrigação fosse inicialmente elaborado.
“A princípio, o monitoramento está sendo feito para que o Rogério se familiarize melhor com o equipamento, já que existe interação entre as plantas e o solo e possíveis mudanças climáticas ao longo dos meses”, contou Lucas Calazans.
Para o extensionista, a iniciativa de orientar o produtor é de extrema importância uma vez que “manejar a irrigação de forma adequada evita o desperdício de água que traria danos ambientais e financeiros pela perda de produção, com fertilizantes e outros”.
“Os produtores já têm problemas relacionados à falta de água e nunca é demais rever quais são as maneiras eficientes de utilização dos recursos hídricos”, completou Calazans.
Rogério Serafini anseia aumentar a sua produção a partir de práticas sustentáveis. Ele brincou com as palavras e definiu como “achômetro” o tipo de irrigação que usava anteriormente na sua propriedade porque era sem critérios técnicos. “Antes eu gastava muita água, energia e até perdia o meu tempo”, contou.
Ele procurou um técnico do Incaper após o curso de manejo de irrigação, realizado em Sooretama para produtores rurais e alunos de mestrado em Agricultura Tropical, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
No curso, os participantes foram orientados sobre o manejo de irrigação, puderam conhecer a estação meteorológica da Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama e por fim, visitaram uma propriedade, também em Jueirama, onde tem um sistema de irrigação por gotejamento.
Irrigação e Outorga
O uso dos recursos hídricos exige a autorização do Estado por meio da outorga. Esta é solicitada à Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) que realiza as análises de viabilidade da solicitação. Essa regularização garante o uso adequado da água, evitando e prevenindo os conflitos pelo uso deste recurso natural.
Os métodos de irrigação mais usados na agricultura são a infiltração, submersão ou inundação, a aspersão e o gotejamento – um dos mais indicados para o uso eficiente da água. A escolha é feita de acordo com as necessidades e a disponibilidade da água.
Uso da água sujeito à outorga
- Captação de água superficial;
- Captação de água em aquífero subterrâneo;
- Lançamento de efluentes em corpo de água;
- Barramento em cursos de água com e sem captação;
- Uso de água em empreendimentos de aquicultura;
- Aproveitamentos hidrelétricos;
- Outras interferências que alterem o regime, a qualidade ou quantidade das águas.
Informações à Imprensa:
Informações à Imprensa:
Gerência de Comunicação Social da Seag
Daniel Simões
(27) 98849-9814/ (27)3636-3700
Assessoria de Comunicação da Seag (Assessoria de Comunicação do Incaper, Idaf e Ceasa)
Juliana Esteves, Tatiana Caus e Vanessa Capucho
Texto: Tatiana Caus
Telefones: (27) 3636-3673/59/ (27)98817-4783
Dois tensiômetros - equipamentos que medem a tensão, ou força com que a água está retida no solo - já foram instalados em sua propriedade. A partir desta medição, o produtor, com a ajuda de um técnico agrícola ou um engenheiro agrônomo, poderá saber a quantidade e em quanto tempo poderá usar a água.
O pesquisador do regional do Centro Norte, Henrique Paye, ajudou a coletar o solo da propriedade de Rogério Serafini e levou até o laboratório de análises de solo para que a construção do manejo de irrigação fosse inicialmente elaborado.
“A princípio, o monitoramento está sendo feito para que o Rogério se familiarize melhor com o equipamento, já que existe interação entre as plantas e o solo e possíveis mudanças climáticas ao longo dos meses”, contou Lucas Calazans.
Para o extensionista, a iniciativa de orientar o produtor é de extrema importância uma vez que “manejar a irrigação de forma adequada evita o desperdício de água que traria danos ambientais e financeiros pela perda de produção, com fertilizantes e outros”.
“Os produtores já têm problemas relacionados à falta de água e nunca é demais rever quais são as maneiras eficientes de utilização dos recursos hídricos”, completou Calazans.
Rogério Serafini anseia aumentar a sua produção a partir de práticas sustentáveis. Ele brincou com as palavras e definiu como “achômetro” o tipo de irrigação que usava anteriormente na sua propriedade porque era sem critérios técnicos. “Antes eu gastava muita água, energia e até perdia o meu tempo”, contou.
Ele procurou um técnico do Incaper após o curso de manejo de irrigação, realizado em Sooretama para produtores rurais e alunos de mestrado em Agricultura Tropical, da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
No curso, os participantes foram orientados sobre o manejo de irrigação, puderam conhecer a estação meteorológica da Fazenda Experimental do Incaper em Sooretama e por fim, visitaram uma propriedade, também em Jueirama, onde tem um sistema de irrigação por gotejamento.
Irrigação e Outorga
O uso dos recursos hídricos exige a autorização do Estado por meio da outorga. Esta é solicitada à Agência Estadual de Recursos Hídricos (Agerh) que realiza as análises de viabilidade da solicitação. Essa regularização garante o uso adequado da água, evitando e prevenindo os conflitos pelo uso deste recurso natural.
Os métodos de irrigação mais usados na agricultura são a infiltração, submersão ou inundação, a aspersão e o gotejamento – um dos mais indicados para o uso eficiente da água. A escolha é feita de acordo com as necessidades e a disponibilidade da água.
Uso da água sujeito à outorga
- Captação de água superficial;
- Captação de água em aquífero subterrâneo;
- Lançamento de efluentes em corpo de água;
- Barramento em cursos de água com e sem captação;
- Uso de água em empreendimentos de aquicultura;
- Aproveitamentos hidrelétricos;
- Outras interferências que alterem o regime, a qualidade ou quantidade das águas.
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Gerência de Comunicação Social da Seag
Daniel Simões
(27) 98849-9814/ (27)3636-3700
Assessoria de Comunicação da Seag (Assessoria de Comunicação do Incaper, Idaf e Ceasa)
Juliana Esteves, Tatiana Caus e Vanessa Capucho
Texto: Tatiana Caus
Telefones: (27) 3636-3673/59/ (27)98817-4783
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