No último sábado (14) a Estação Ferroviária de Mathilde, em Alfredo Chaves, recebeu um número ainda maior de visitantes. É que neste dia foi comemorado os 105 anos de inauguração do espaço. Corte de bolo, apresentação musical e exibição de curtas fizeram parte da programação.
Moradores da comunidade, com apoio da Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, promoveram um sábado de confraternização para relembrar a importância cultural, turística e social da Estação para a região. Turistas, moradores e autoridades participaram da festa.
A programação começou às 16h, quando foi realizado o corte do bolo. Em seguida aconteceu apresentação de grupos locais de moda de viola. As atividades continuaram com exibição de curtas metragens capixabas do projeto cultural Cineclube Ludovico Persici, organizado pela empreendedora local, Roberta Taufini.
O ferroviário aposentado José Paradella Netto, 83 anos, participou das comemorações e disse ter ficado emocionado, relembrando fatos de quando trabalhava na linha férrea. “É uma sensação muito boa vir aqui. Trabalhei 34 anos na ferrovia e passava por aqui quase todos os dias. É uma estação linda e uma das poucas ainda preservadas no Estado”, disse.
“A estação de Mathilde é um espaço de grande importância cultural para o nosso município. Aqui foram vividos muitos anos de idas e vindas e uma intensa movimentação econômica. Parabenizo a comunidade por cuidar desse local”, destaca o prefeito Roberto Fiorin.
O morador de Matilde e ferroviário aposentado, Rogério Franzotti, 74, contou que a estação representa a cultura dos ferroviários da região. “Muitas histórias foram vividas neste local pelos ferroviários e colonizadores e não podemos deixar isso morrer”.
A Estação Ferroviária de Mathilde fica aproximadamente 18 km da sede do município e encanta pela beleza e detalhes em sua arquitetura. No local é oferecido curso de música para os alfredenses e são promovidos eventos e exposições culturais.
A Estação é uma ótima opção de lazer e entretenimento. O local conta com um pequeno museu, onde é contada a história de colonização da região, além de um café e uma pequena loja que comercializa produtos da agroindústria local e artesanato.
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