Revitalização dos cafezais em Rondônia terá R$ 6 milhões

O secretário Evandro Padovani afirmou que o Governo da Cooperação investiu R$ 10 milhões na construção de uma usina de calcário que, a partir de junho, estará produzindo 40 mil toneladas deste insumo por mês.
A deputada Glaucione Rodrigues, na presença do secretário de Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani e outras autoridades, anunciou na quinta-feira (11), em Cacoal, que através de uma emenda parlamentar modificativa de sua autoria, no valor de R$ 4 milhões para a revitalização dos cafezais no Estado, e, docompromisso assumido pela Assembleia Legislativa no valor de R$ 2 milhões com a mesma finalidade, garante a retomada da produção de café em Rondônia.

Autoridades ligadas ao setor produtivo e representantes dos produtores rurais defenderam o Programa de Revitalização da Cafeicultura em Rondônia. O secretário Evandro Padovani afirmou que o Governo da Cooperação investiu R$ 10 milhões na construção de uma usina de calcário que, a partir de junho, estará produzindo 40 mil toneladas deste insumo por mês.
O escritório da deputada Glaucione Rodrigues, que aposta na revitalização dos cafezais, tornou-se pequeno para receber mais de 60 pessoas interessadas em ouvir as autoridades que acreditam que Rondônia possa voltar a ocupar um lugar de destaque na produção de café.
Crescendo em Rondônia
Na atualidade, 26 mil lavouras de café são cultivadas por agricultores ligados agricultura familiar, sendo que 10 recebem orientações técnicas da Emater. De outra parte, a primeira estimativa apresentada pela Conab para a safra de 2013, indica uma produção de café no Estado entre 1.388,9 e 1.460,1 sacas beneficiadas do produto, com um crescimento de 1,6% a 6,8% em relação ao volume de 1.367,0 mil sacas colhidas na safra anterior. O estado produz exclusivamente a espécie conilon.
Com as novas tecnologias, mudas clonadas, calcário, podas e orientações técnicas, às expectativas das autoridades ligadas ao setor produtivo é de que a produção de café tradicionalmente baixa passe dos 11,3 sacas para 50 ou até 70 sacas por hectare.