Normalmente a gente imagina a agricultura como uma atividade onde o homem faz uma grande força para ter sucesso.
Talvez sobreviver, seria o termo certo.
Pensamos numa pessoa capinando, fazendo covas, correndo atrás de voi, tirando leite das vacas, colhendo café, desmatando, colhendo milho, colhendo feijão e uma série de outras atividades.
Um homem falando errado e invariavelmente sujo.
Estas imagens vem sempre nas nossas lembranças, tenhamos ou não grande conhecimento do meio rural.
Tudo acontece porque estão martelando nas nossas cabeça estas coisas, já faz tempo.
Mas hoje a agricultura já tem uma outra situação, pelo menos em determinadas regiões.
Quando a gente percorre o interior e com os olhos voltados para entender e compreender a alma humana, a alma dos nossos irmãos que nos alimenta diariamente, vemos outras coisas e bem diferentes.
Na vida nada é estático, mas podemos pensar que nada mais rasteiro do que dizer isto.
Não importa muito o que falam, o que pensam, desde que a gente tenha convicção do ponto de vista que defendemos.
Falamos muito para chegarmos ao ponto de dar partida no que nos interessa no momento, no nosso objetivo, que é mostrar que tem gente fazendo coisa nova na agricultura, coisa que até bem pouco seria inimaginável.
Estamos falando do uso da estrutura agrícola como fonte de renda com o turismo.
Inicialmente vamos mostrar a propriedade de Roque Pinon, em Matilde, Alfredo Chaves e depois vamos mostrar a propriedade do pessoal da casa de chá em Pedra Azul, Domingos Martins, família Girardi.
Temos de mostrar o que acontece e como acontece.
As motivações que levaram os produtores a fazerem estes esquemas funcionarem.
Vale a pena?
Dá muito trabalho?
O que esperam?
Acho que podemos trabalhar desta forma, porque rende muito mais?
Poderia aqui fazer uma bela divagação sobre a importancia e o valor da parceria entre seres inteligentes.
Vamos pensar e vamos crescer.
Grato,
Ronald Mansur
27-04-1996
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