Entre os dias 4 e 6 de outubro, em São Paulo,
participei do Sétimo Espaço Café Brasil – Feira Internacional do Café, um
evento classificado pelos seus promotores como sendo “a maior feira do setor na
América Latina e um principais eventos de negócios e promoção de café do
País’’ e que “foca no desenvolvimento do
mercado brasileiro, na promoção da qualidade, na excelência dos produtos e no
aumento do consumo de café nacional e internacional.’’
Pela descrição acima a presença capixaba deveria ser
maciça, envolvendo toda cadeia do setor, do produtor, passando pelos
comerciantes do interior e dos exportadores, vendedores de insumos,
processadores, setor bancário, agentes financeiros, sindicatos, cooperativas e
os governos municipais e do Estado. Deveria, como registrei na frase anterior.
A realidade foi bem outra.
Lá estava num stand o Café Vale do Caxixe, de Castelo,
um micro torrador que está se aventurando no comércio local e pensando um pouco
além da fronteira capixaba. Vi uns pacotes do Café do Jacu, café que é
produzido após o Jacu comer e defecar os grãos maduros, um micro micro negócio
no café. Vi um veículo do tipo furgão da empesa não capixaba Tostare, que está
iniciando uma ação de levar o café de qualidade para as ruas e para duas
dezenas de cafeterias, usando o café preparado pela Família Carnielli, de Venda
Nova do Imigrante. Encontrei com dois funcionários do Sebrae capixaba, um
produtor de Santa Teresa, ligado a Coopeavi, que tem sede em Santa Maria do Jetibá.
Mas lá vi vários estandes de Minas Gerais, o maior
produtor do Brasil, Bahia, Paraná e de São Paulo. Vi um grande números de
empresas de máquinas usadas em torrefação e para utilização nas residências.
Mas a ausência capixaba, nós que somos o segundo maior
produtor de café do Brasil, com 12,5 milhões de sacas numa safra nacional de
50,5 milhões, com 28% do total, sendo que no conilon somos o primeiro, me fez
fazer estes registros em tom de lamentação e tristeza.
É preciso que tenha um entendimento do que representa
o café na nossa economia para agirmos. Temos de cuidas das lavouras, mas é
preciso entender e compreender o que acontece com o café quando vai para as
mãos do comércio e da indústria, para chegar a mesa de milhões de brasileiros e
estrangeiros.
Fica a sugestão para que produtores e Governo Estadual
e Municipal concedam uma atenção ao café, que gera trabalho e renda para
milhares. Quando o café tem um preço bom, todos ganham, do boia fria aos
exportadores, passando pela agricultura familiar e empresarial.
O Espírito Santo deve estar mais presente nos
assuntos de interesse de sua coletividade. Quem sabe no Oitavo Espaço Café
Brasil o Espírito Santo esteja mais presente, indo mais além do que está nossa
bandeira: TRABALHA E CONFIA. Assim espero
Amigos e amigas de Facebook!
ResponderExcluirAgora que passou a política, a poeira baixou, o ar parece estar até mais puro, é hora de respirar fundo e fazer um silêncio profundo, rezar, refletir e pensar melhor sobre todos os nossos atos, ações e omissões, pedir perdões pelas escritas ofensivas, falas e exarcebações, para poder tocar em frente sem deixar para trás ressentimentos, mágoas e ilações, haja vista que, no calor das discussões e nas defesas das idéias e dos ideais políticos, nem sempre usamos a nossa cabeça para pensar, ou mesmo, o coração para amar, a nós mesmos e aos nossos semelhantes, razão pela qual, peço-lhes humildemente desculpas e até perdão pelas vezes que ofendi a quem quer que seja, pois, concessa venia, não é de meu feitio ofender às pessoas do meu convívio do dia-a-dia, por mais importante que seja a causa por mim defendida.
Você que acabou de ler agora esse meu recado , sinta-se perdoado e eu, humildemente, aguardo também o seu perdão, pois, está escrito no Livro Maior: "Não se ponha o sol sobre o vosso ressentimento'' (Ef 4,26).
Abraços fraternos.