Um de meus filhos foi prejudicado nos estudos por problemas na visão. Com dificuldades, mas inteligente e esforçado, terminou o primeiro grau e chegou ao ginásio. Foi matriculado em um dos melhores colégios da cidade. Todos os dias ele vestia seu uniforme, almoçava conosco e saía correndo pra escola, dizendo: "to atrasado". Passado os primeiros dias, eu cobrava dele a relação dos livros e material escolar para comprar. A irmã, que estudava no mesmo colégio, já havia trazido e ele não. Ele enrolava e tinha sempre uma desculpa. Eu, muito ocupada em inicio de ano, confeccionando uniformes escolares, fui aceitando as desculpas. Passados três meses eu perguntei pelas provas pra eu assinar e ele argumentou, de modo convincente, que não fizera prova ainda. Resolvi procurar a escola pra tomar satisfação. Qual não foi a minha surpresa em saber que ele nunca havia comparecido a escola. Inimaginável!!! Foi então que a irmã dele me disse que nunca o tinha visto lá. Comentando o fato com as funcionarias da Malharia Helena, fiquei sabendo que elas o viam, todos os dias, de uniforme, na Avenida Beira Rio. Isso durante três ou quatro meses! Como pode fazer isso? Só um menino malandro e sagaz para engendrar isso sem perder a pose. Não consegui formar um "doutor" mas tive um filho bom, querido por todos, generoso e trabalhador.
Sou diabética e como tal, gosto de doces. Nas esquinas onde moro, existem pipoqueiros que fazem pipocas doces que exalam cheiros tentadores. Não resisto e compro. Na outra esquina, um vendedor de papas e pamonhas - adoro!. Compro todos os dias... até que ambos pararam de me vender...Ordem do meu filho, disseram. Pode?
Todos os dias ele me manda o café da manha com broa ou pão de queijo. Isso não tem preço. Cuidar para que eu durma mais cedo e vir me colocar o CPAP (aparelho pra respirar melhor), não me agrada mas sei que é necessário. Me chamar para seus passeios a Marataizes ou a Vitoria, levar-me a restaurantes, acompanhar-me às consultas médicas, resolver assuntos meus, mostra sua preocupação comigo. Sua presença, diária, na minha casa, com seu sorriso trazendo pipocas, me faz sentir acolhida. Tenho que reconhecer o filho bom cujo coração generoso ele herdou do pai e do avô. Este é meu filho Gilceu, mais conhecido pelo apelido de Ceceu.
Sou diabética e como tal, gosto de doces. Nas esquinas onde moro, existem pipoqueiros que fazem pipocas doces que exalam cheiros tentadores. Não resisto e compro. Na outra esquina, um vendedor de papas e pamonhas - adoro!. Compro todos os dias... até que ambos pararam de me vender...Ordem do meu filho, disseram. Pode?
Todos os dias ele me manda o café da manha com broa ou pão de queijo. Isso não tem preço. Cuidar para que eu durma mais cedo e vir me colocar o CPAP (aparelho pra respirar melhor), não me agrada mas sei que é necessário. Me chamar para seus passeios a Marataizes ou a Vitoria, levar-me a restaurantes, acompanhar-me às consultas médicas, resolver assuntos meus, mostra sua preocupação comigo. Sua presença, diária, na minha casa, com seu sorriso trazendo pipocas, me faz sentir acolhida. Tenho que reconhecer o filho bom cujo coração generoso ele herdou do pai e do avô. Este é meu filho Gilceu, mais conhecido pelo apelido de Ceceu.
Abraços fraternos,
Helena
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