De repente, não mais que de repente, ouve-se tiros. Olhei estarrecida, o corpo estendido sobre a calçada. Reconheço-o. Salto do carro. Seguro-lhe a fronte e suas palavras me tranquilizam:
- "Foi na virilha".
- "Foi na virilha".
Meus olhos cruzaram com o do agressor, cuja fisionomia estava transtornada por uma expressão de ódio. Num impulso ergo-me e desesperada grito: - "Assassino, assassino, assassino". O agressor segurando com duas mãos sua arma, aponta-a em minha direção e ordena: - "Vem que eu te mato". Avancei e gritei: "Mata! você já matou seu irmão. Mata assassino! O agressor recua uns dois passos, recarrega sua arma e avança em direção ao meu peito. Seu olhar é de ódio. Tudo é muito rápido. Gritos, correrias, os populares afastam-se. Percebe-se na multidão alguém que procura alcançar-me mas, teme aproximar-se evitando a mira da arma. Ele grita para eu me afastar. É Ilton Machado, meu cunhado, acompanhado do seu irmão, Arismeu. Um policial agarrou-se com o agressor, pelas costas e deu-lhe voz de prisão, no que ele disse: "Eu sou Coronel do Exercito". O policial após desarmá-lo, o conduziu para a Delegacia de Policia onde foi autuado em flagrante. Ficou detido no Batalhão da Polícia militar, até ser transferido para o Rio de Janeiro, onde aguardou o julgamento.
Tudo passou não mais que de repente. Volto para o corpo estendido e seu olhar esmorece. Sua cor é pálido amarela, sua voz fraca balbucia, murmura: - "Não se preocupe, filhinha. Tinha que se cumprir". Ajudada por populares, entre os quais, nosso filho Gilceu, colocamo-lo em meu carro. Sentei-me no banco traseiro e alguém conduziu o veículo, sob sua orientação que pedia para levá-lo para a Casa de Saúde. O médico, Dr. Ubaldo Caetano Gonçalves, estava na porta do hospital como a esperá-lo. - "Doutor ele foi baleado pelo irmão". Ao escutar o que minha voz, trêmula, dizia, num salto ele pede uma maca e socorre a vítima. Quão dolorosa esta narrativa!
Tudo passou não mais que de repente. Volto para o corpo estendido e seu olhar esmorece. Sua cor é pálido amarela, sua voz fraca balbucia, murmura: - "Não se preocupe, filhinha. Tinha que se cumprir". Ajudada por populares, entre os quais, nosso filho Gilceu, colocamo-lo em meu carro. Sentei-me no banco traseiro e alguém conduziu o veículo, sob sua orientação que pedia para levá-lo para a Casa de Saúde. O médico, Dr. Ubaldo Caetano Gonçalves, estava na porta do hospital como a esperá-lo. - "Doutor ele foi baleado pelo irmão". Ao escutar o que minha voz, trêmula, dizia, num salto ele pede uma maca e socorre a vítima. Quão dolorosa esta narrativa!
Os filhos, desconhecendo a gravidade do ferimento, alçam no local do crime, duas faixas onde se lia: "Fora Donato Assassino" e "Fora Donato Covarde". No hospital começaram a chegar grande contingente de familiares e amigos da vítima. As notícias agora dão conta de que o estado da vítima é muito grave. Voluntários postam-se na coleta de sangue. Sucedem-se quatro horas e meia de angústia finda as quais o médico cirurgião nos dá conhecimento de que a cirurgia estava acabada. Com mais de vinte perfurações foram extraídos (dissecado) um metro e dez centímetros dos intestinos. Foram ministrados 1.000 ml de sangue durante a cirurgia. A vítima chegara a mesa de operação já em estado de choque. O projétil não foi retirado. Permaneceu no osso atrás da virilha até o fim de seus dias.Tudo isso se passou no dia 05 de Dezembro de 1983, Segunda Feira, defronte ao Banco do Brasil, no centro da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
Antecedentes:
Dia 2, Sexta Feira, três dias antes do ocorrido, Gildo chega da fazenda, descontraído, procura inteirar-se dos fatos. Soube da presença do irmão na cidade. Fica sabendo da visita, amistosa, do Delegado a nossa casa e resolve, acompanhado da família, visitar o Delegado para agradecer sua atuação conciliadora e acrescentar outros detalhes sobre o conflito. Em reposta aos conselhos recebidos do Delegado, dizia que iria morrer desarmado, já que não pretendia, jamais, matar o irmão - dizia, nem arma eu tenho. O transcorrer do dia era de festas. Seu regresso do Sítio prendia-se ao fato da realização do casamento do Ricardo Marcondes, seu "sobrinho" e amigo que aconteceria no Sábado. O casamento foi uma linda festa. Choveu o Domingo todo e ninguém saiu. Ao despertar, na Segunda Feira, aflorou-me na memória o sonho vivido naquela noite. O sonho era trágico. Sufoquei-o no peito para não aumentar a preocupação de todos, entretanto, tomei providências no sentido de saber da presença do meu cunhado na cidade. Levantei-me, rapidamente, e tomei conhecimento que meu cunhado estaria no Banco do Brasil, para onde meu esposo teria ido também. Liguei o carro e segui, velozmente, parando em fila dupla na calçada do Banco do Brasil. Chamei o amigo Abelardo Machado pedindo para ele procurar o Gildo e trazê-lo ao carro. Foi quando ouvi os disparos. O tiro quase acertou Abelardo. Vi o desenrolar da cena que se assemelhava ao meu sonho, sendo que no sonho a vítima era eu. Foram dois disparos com revolver calibre 38. As balas americanas, conhecidas por "dum dum", tinham poder explosivo. O primeiro disparo pegou de raspão no tórax, indo atingir a mão de um rapazinho que passava de bicicleta e precisou ser operado. O segundo atingiu o Gildo no abdômen, explodindo lá dentro. Gildo teve muitos altos e baixo durante sua longa recuperação. Foram cinquenta dias de UTI, tendo sido desenganado muitas vezes. A resignação do Gildo à dor e o permanente otimismo impressionava a todos. Nada reclamava. Seu ventre aberto mostrava suas entranhas. Vi jogarem álcool iodado - ele fechava os olhos sem gemer. As escaras formadas em torno da fístula, segundo os médicos, causava muita dor. A sonda era colada sobre as escaras com cola, outras vezes usavam Gumex para aliviar a dor jamais queixada.
Perguntava para as enfermeiras: - "Pode um irmão tentar matar o próprio irmão"?... e com o olhar absorto balbuciava: - "ele, um engenheiro e eu, um analfabeto". Pergunto:- isso lhe dói muito? Ele, balançando levemente a cabeça, responde: - "muito...muito". Percebe-se pelo seu semblante que as dores físicas são bem menores que a dor moral que esta bala causou. Seu coração está dilacerado.
Ele dizia: - "tenho tido muita luz e compreensão da vida. Tenho que agradecer muito a Deus...Como Deus é bom... A vida é um mistério. Temos que procurar viver melhor...a vida é toda mistério".
Enquanto os médicos se debruçavam sobre o paciente, conclamei familiares e amigos para uma corrente de orações que teria seu término no dia de Natal. Cada um escolhia os minutos que poderia dispensar para as orações de modo a não ficar nem um minuto vago. Além dos amigos de Cachoeiro, familiares de Muriaé, Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória e outros lugares longínquos, apresentaram-se. No Hospital e na minha casa, acontecia orações de todas as religiões. Padre Alaor, católico, veio de Castelo, trazido pela minha irmã Beth; as Pentecostais Irmã Fiota, Ione, Silvia; os Espíritas Helenice, Maria José, Sr. Waldir e muitos outros; Anésio e seu genro, pastor evangélico; um verdadeiro ecumenismo. Todos os dias a boa Amália, secretária do lar, preparava uma mesa para lanche dos convidados ao Banquete espiritual. Preparava, também, o lanche das enfermeiras da noite, entre elas, Nair, Ioleide, Lió, Bené e tantas outras, sem esquecer o Serginho da secretaria.
Dr. Ubaldo, Dr. Emanuel, Dra. Resy, Dr. Paulo, Dr. Márcio, foram incansáveis na luta pela vida de seu paciente. Era muita dedicação. Exames eram feitos a todo momento. A maior preocupação de todos eles era uma infecção. Para isso mandava vir de Vitória um antibiótico que poucas cidades tinham. Custava R$ 1.000,00 (mil reais) cada ampola (há 30 anos atrás). Nada faltou, graças ao seu irmão Ilton Machado que se colocou a disposição para arcar com todas as despesas necessárias. Ele esteve presente, tanto financeiramente, como deu ao irmão todo o seu apoio moral. Ferracinho procurou os médicos, colocando um avião para transportá-lo, caso decidissem isso. Dr.Humberto Fontenele, Dr. Gilson Carone, Dr. João Cândido, todos acompanharam de perto o drama vivido pelo amigo. Foram muitos amigos que se fizeram presentes. Ao meu lado, sempre me amparando, estavam a Penha do Iltinho, as irmãs Helena Marcondes, Maria Augusta, seus filhos, Jorginho, Ricardo e Paulinho. Nossa amiga Zulminha Paes Barreto, minha cunhada Glorinha e minha irmã Beth, minha afilhada Dayse, sobrinhos, filhos, colegas de trabalho, todos incansáveis.
Véspera de Natal. A corrente de orações está prestes a ser concluída.
Gildo fala: "Eu estou ficando bom. Vou sobreviver...não tenho mais nada..."
Respondo: - Graças a Deus...
Gildo continua: "mas eu deveria morrer e não viver. Não haveria melhor hora para eu partir.
Para que viver mais cinco ou dez anos? Seria muito melhor agora...
Morrer não dói, não sofre. Morrer é dormir e não haveria melhor hora".
Para que viver mais cinco ou dez anos? Seria muito melhor agora...
Morrer não dói, não sofre. Morrer é dormir e não haveria melhor hora".
Perguntei: mas você queria morrer?
Gildo responde: - "É o que eu sempre pedia a Deus quando fechava os olhos". Falou que estava decepcionado, já que ele tinha certeza de que não haveria melhor hora para morrer... e explicou:
- "Se eu morresse agora, morreria em estado de Graça, já que perdoei o Donato, incondicionalmente. Gostaria até de abraçá-lo. Tenho muito medo de nestes cinco ou dez anos que me restam viver, eu perder esse estado de Graça".
Ele falava em tom grave e sério. Falou que sua vida esteve muito tempo por um fio. Que ele se viu como preso a este fio e que sentiu muita paz. Que estava hoje, muito assustado com a possibilidade de viver, como hora se achava. Ele dizia, também, que não aguentava mais ver o sofrimento do Iltinho (Iltinho Machado) e o cansaço das enfermeiras que eram maravilhosas. Que nunca vira tanto amor e dedicação de todos, especialmente dos médicos. Que todos estavam muito cansados.
... e continuava: "Religião é uma só - é amor".
... e continuava: "Religião é uma só - é amor".
A recuperação evolui e ele consegue condições físicas para mais duas cirurgias necessárias. Debilitado por quase cinquenta dias de UTI, o sofrimento destas cirurgias foi muito maior que a primeira. Antes ele era forte e agora, extremamente, debilitado. Seis ou oito tubos disputavam lugar em suas veias - gordura, alimentos, medicação, sangue, etc...ele variava...e o sofrimento foi grande.
Dia 24 de Janeiro de 1984, Gildo tem alta, ainda carregando a bolsa de colostomia que permaneceu por mais alguns meses. Essa data ficou sendo a do seu novo aniversário. Nasceu de novo. A meu ver, a poderosa corrente de orações, aliada ao merecimento do Gildo, reuniram as condições necessárias para que Deus operasse. E Deus lhe concedeu terminar sua encarnação. Muitos nomes, certamente, ficaram de fora. Peço perdão. Não foram esquecidos. Estão indeléveis em nosso coração.
Esta foi a estória mais difícil para eu contar. Apesar de tatuados na alma, os fatos só puderam ser reconstituídos, porque eu escrevi 300 páginas, divididas em três cadernos, com letras bem miúdas, durante os 50 dias que vivenciei esse sofrimento. Resumir era preciso. E eu consegui.
MÓVEL DO CRIME:
Dia 24 de Janeiro de 1984, Gildo tem alta, ainda carregando a bolsa de colostomia que permaneceu por mais alguns meses. Essa data ficou sendo a do seu novo aniversário. Nasceu de novo. A meu ver, a poderosa corrente de orações, aliada ao merecimento do Gildo, reuniram as condições necessárias para que Deus operasse. E Deus lhe concedeu terminar sua encarnação. Muitos nomes, certamente, ficaram de fora. Peço perdão. Não foram esquecidos. Estão indeléveis em nosso coração.
Esta foi a estória mais difícil para eu contar. Apesar de tatuados na alma, os fatos só puderam ser reconstituídos, porque eu escrevi 300 páginas, divididas em três cadernos, com letras bem miúdas, durante os 50 dias que vivenciei esse sofrimento. Resumir era preciso. E eu consegui.
MÓVEL DO CRIME:
O estado havia vendido a Gildo Machado uma gleba de terra no balneário de Guarapari, hoje, Nova Guarapari. Na época não valia nada. Era só requerer. Com a valorização, vertiginosa, das terras uma firma, francesa, que havia no passado explorado as jazidas de areia, reivindicou para si a posse da área. Para defender a legitimidade da escritura, que o Estado outorgara a Gildo, foi feito um contrato de parceria onde Gildo daria a seu irmão Hyercem Machado, metade das terras para que ele patrocinasse a causa e arcasse com todo o ônus dela advindos. Hyercem que era o mentor e patrocinador, convidou o Dr. Helsio Pinheiro Cordeiro então presidente, interino, do Estado, para patrociná-la em seu lugar. Para tanto ele perceberia 40% das terras, ficando o restante dividido entre os irmãos parceiros - cada um com 30%. As custas e demais ônus, até então de responsabilidade do Hyercem Machado, passariam para o Dr. Helsio Pinheiro Cordeiro. Assim acordados firmaram um contrato em cartório. Passaram-se muitos anos e não houve andamento, estando a causa quase perdida, devendo nesse caso, se preciso fosse, o Dr. Helsio Pinheiro Cordeiro arcar com todo o ônus, conforme rezava o contrato.
Nessa ocasião, no ano de 1966, apareceu seu irmão Donato Ferreira Machado que entra na sociedade, no lugar do Dr. Helsio Pinheiro Cordeiro que abriu mão a seu favor. Novo contrato foi redigido, nos mesmos termos. Seu irmão Donato passava a assumir, dessa data em diante, o patrocínio da causa. Donato teria direito a 40% da área com a responsabilidade de assumir todas as despesas e demais ônus da causa. O processo corria em nome de Gildo Ferreira Machado, a quem pertencia as terras por Escritura Pública mas, era Donato, com procuração do Gildo, quem conduziu, tratou e pagou honorários de advogados. Ele abraçou a causa com disposição e entusiasmo para vencer e jamais para perder. Acontece que o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, rejeitou apreciar o mérito dos autos, alegando que o valor dado a causa era insuficiente para aquela instância. Poderiam recorrer, bastando para isso atender essa exigência. Mas Donato entrou em pânico quando a parte contrária reivindicou em Juízo, o pagamento das custas e 20% de honorários, baseado no valor atualizado da área, o mesmo pedido que o Donato havia feito na Inicial, conhecido por reconvenção.
Nessa ocasião, no ano de 1966, apareceu seu irmão Donato Ferreira Machado que entra na sociedade, no lugar do Dr. Helsio Pinheiro Cordeiro que abriu mão a seu favor. Novo contrato foi redigido, nos mesmos termos. Seu irmão Donato passava a assumir, dessa data em diante, o patrocínio da causa. Donato teria direito a 40% da área com a responsabilidade de assumir todas as despesas e demais ônus da causa. O processo corria em nome de Gildo Ferreira Machado, a quem pertencia as terras por Escritura Pública mas, era Donato, com procuração do Gildo, quem conduziu, tratou e pagou honorários de advogados. Ele abraçou a causa com disposição e entusiasmo para vencer e jamais para perder. Acontece que o Supremo Tribunal Federal, em Brasília, rejeitou apreciar o mérito dos autos, alegando que o valor dado a causa era insuficiente para aquela instância. Poderiam recorrer, bastando para isso atender essa exigência. Mas Donato entrou em pânico quando a parte contrária reivindicou em Juízo, o pagamento das custas e 20% de honorários, baseado no valor atualizado da área, o mesmo pedido que o Donato havia feito na Inicial, conhecido por reconvenção.
O contrato tinha as assinaturas das partes, menos a do Donato que na ocasião alegou ter que levar o contrato para o Rio de Janeiro a fim de pegar a assinatura da consorte e nunca o devolveu. Por se tratar de um irmão e amigo,(amigos inseparáveis), não tomaram os cuidados em registrá-lo em cartório e nem reivindicar a cópia. Como disse, Donato entrou em pânico. Seu irmão Hyercem havia falecido devido a muitos problemas, entre os quais, esse que o levou ao gesto extremo. Restou ao Donato fazer um pacto com a Dra. Mirtes Santos Machado, viúva de seu irmão Hyercem Machado, advogada nos autos e parceira na sociedade. Ela abandonou a causa. Donato, também. Se ele, Donato, podia fugir a responsabilidade por não ter aposto sua assinatura no contrato, ela, Dra. Mirtes, viúva do seu irmão Hyercem, não. O contrato tinha a sua assinatura. Por isso, ambos, esconderam o contrato...e o final foi a triste tragédia relatada hoje, após 33 anos.
Gildo, ainda convalescente, contratou renomado advogado de Vitória para defender a causa dos honorários dos advogados da Nova Guarapari. Uma longa batalha, que nos favoreceu. Na vara cível contratou o advogado Pedro Paulo Volpini para entrar com pedido de indenização contra seu irmão. Sua recuperação além de sofrida, foi muito onerosa. Ele precisava de ressarcir ao seu irmão Ilton Machado. O tempo passou e seu advogado Pedro Paulo Volpini, descendo do Clube Jaraguá, tarde da noite, bêbado, nos deu ciência que havia perdido a causa. Isso ele nos fala depois de 10 meses. Ao ser indagado quanto ao recurso, ele disse que não impetrou porque não havia sido contratado para tal e o prazo teria sido perdido. Gildo teve que pagar as custas ao advogado contrário.
Só não pagou o projétil.
Abraços Fraternos,Gildo, ainda convalescente, contratou renomado advogado de Vitória para defender a causa dos honorários dos advogados da Nova Guarapari. Uma longa batalha, que nos favoreceu. Na vara cível contratou o advogado Pedro Paulo Volpini para entrar com pedido de indenização contra seu irmão. Sua recuperação além de sofrida, foi muito onerosa. Ele precisava de ressarcir ao seu irmão Ilton Machado. O tempo passou e seu advogado Pedro Paulo Volpini, descendo do Clube Jaraguá, tarde da noite, bêbado, nos deu ciência que havia perdido a causa. Isso ele nos fala depois de 10 meses. Ao ser indagado quanto ao recurso, ele disse que não impetrou porque não havia sido contratado para tal e o prazo teria sido perdido. Gildo teve que pagar as custas ao advogado contrário.
Só não pagou o projétil.
Helena
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