A história da humanidade é um grande movimento social. O que move o mundo são nossas
crenças, valores, direitos e ideias. Todo e qualquer grupo social se movimenta na busca de um
ideal. Luta pelos seus direitos. Todo grupo social busca melhoria na sua qualidade de vida. A
luta pelo poder sempre envolve dois grupos antagônicos. E é o poder político, econômico e
cultural. De uma forma geral quando a maioria é dominada pela minoria esse conflito toma
dimensões no sentido de tomar o poder ou fazer com que seus direitos sejam respeitados. Já
dizia o poeta, a elite (minoria) luta para manter seus privilégios e a grande maioria luta
para conquistar seus direitos. Onde a elite tem muitos privilégios, o povo com certeza carece
de direitos. Temos hoje instituições sociais (igreja, escola, mídia) que podem despertar estes
direitos, mas também podem camuflar os mesmos para beneficiar a elite.
A nossa história sempre foi uma história de grupos. Sempre foi a história de luta entre a elite e
o povo. Sempre foi a busca pela cidadania. Cidadania é o direito de todo ser humano ter vida,
comida, agasalho, habitação, renda, educação, cultura e lazer. Cidadania é atender os direitos
humanos. A luta pelos nossos direitos é a luta pela própria democracia em toda sua
dimensão.
Os movimentos sociais é o caminho na construção da cidadania que vai em busca da justiça
social e em consequência a democracia no sentido amplo da palavra.
Os movimentos sociais foram percebidos e estudados de diferentes maneiras: Talcott
Parsosns(1902-1979) explicava os movimentos sociais como fonte de desordem , anômalos,
nocivos para a sociedade. Para ele qualquer forma de greve, manifestação ou protesto
perturbava o bom funcionamento ou a ordem social. A outra corrente é a marxista: Karl
Marx interpretava a movimento social com algo normal e necessário na sua teoria de lutas
de classes. O capitalismo gerava essas lutas e movimentos de classe. A transformação
da sociedade capitalista (dono dos meios de produção) só seria possível por meio de
reformas ou revolução e assim o proletariado (força do trabalho) tomariam o poder e
conquistariam seus direitos.
A concepção de que os movimentos sociais são uma fonte de desordem social manifesta-
se todas vezes quando os grupos sociais dominantes, ao sentirem seus privilégios
ameaçados pelas reivindicações, pelos direitos da maioria trabalhadora passam a querer
criminá-los. É comum a elite usar seus representantes no congresso para propor leis, fazer
pronunciamentos no sentido de impedir movimentos sociais. Até mesmo ideias de grandes
educadores como Paulo Freire, com mais de 50 “honoris causas” no exterior ameaçam ser
proibidas em sala de aula. Essas tentativas elitistas de tornar crime o movimento social
desprestigia as lutas em defesa dos direitos humanos e dos interesses das classes
populares, dificultando suas conquistas.
O grande desafio é definir o que é um movimento social. Com o advento das redes sociais ficou
muito fácil convocar uma grande manifestação social. Mas será que podemos chamar isso de
movimento social. Todo movimento social tem uma ou diversas entidades reconhecidas na sua
organização. Entidades de classes como sindicatos, associações, confederações, entre outros
promovem movimentos sociais. Grupos étnicos como negros, índios, ciganos, entre outros tem
causas para promover movimentos na sociedade. (JORGE KUSTER JACOB –História e sociologia –
CEIER –Vila Pavão -2016)
crenças, valores, direitos e ideias. Todo e qualquer grupo social se movimenta na busca de um
ideal. Luta pelos seus direitos. Todo grupo social busca melhoria na sua qualidade de vida. A
luta pelo poder sempre envolve dois grupos antagônicos. E é o poder político, econômico e
cultural. De uma forma geral quando a maioria é dominada pela minoria esse conflito toma
dimensões no sentido de tomar o poder ou fazer com que seus direitos sejam respeitados. Já
dizia o poeta, a elite (minoria) luta para manter seus privilégios e a grande maioria luta
para conquistar seus direitos. Onde a elite tem muitos privilégios, o povo com certeza carece
de direitos. Temos hoje instituições sociais (igreja, escola, mídia) que podem despertar estes
direitos, mas também podem camuflar os mesmos para beneficiar a elite.
A nossa história sempre foi uma história de grupos. Sempre foi a história de luta entre a elite e
o povo. Sempre foi a busca pela cidadania. Cidadania é o direito de todo ser humano ter vida,
comida, agasalho, habitação, renda, educação, cultura e lazer. Cidadania é atender os direitos
humanos. A luta pelos nossos direitos é a luta pela própria democracia em toda sua
dimensão.
Os movimentos sociais é o caminho na construção da cidadania que vai em busca da justiça
social e em consequência a democracia no sentido amplo da palavra.
Os movimentos sociais foram percebidos e estudados de diferentes maneiras: Talcott
Parsosns(1902-1979) explicava os movimentos sociais como fonte de desordem , anômalos,
nocivos para a sociedade. Para ele qualquer forma de greve, manifestação ou protesto
perturbava o bom funcionamento ou a ordem social. A outra corrente é a marxista: Karl
Marx interpretava a movimento social com algo normal e necessário na sua teoria de lutas
de classes. O capitalismo gerava essas lutas e movimentos de classe. A transformação
da sociedade capitalista (dono dos meios de produção) só seria possível por meio de
reformas ou revolução e assim o proletariado (força do trabalho) tomariam o poder e
conquistariam seus direitos.
A concepção de que os movimentos sociais são uma fonte de desordem social manifesta-
se todas vezes quando os grupos sociais dominantes, ao sentirem seus privilégios
ameaçados pelas reivindicações, pelos direitos da maioria trabalhadora passam a querer
criminá-los. É comum a elite usar seus representantes no congresso para propor leis, fazer
pronunciamentos no sentido de impedir movimentos sociais. Até mesmo ideias de grandes
educadores como Paulo Freire, com mais de 50 “honoris causas” no exterior ameaçam ser
proibidas em sala de aula. Essas tentativas elitistas de tornar crime o movimento social
desprestigia as lutas em defesa dos direitos humanos e dos interesses das classes
populares, dificultando suas conquistas.
O grande desafio é definir o que é um movimento social. Com o advento das redes sociais ficou
muito fácil convocar uma grande manifestação social. Mas será que podemos chamar isso de
movimento social. Todo movimento social tem uma ou diversas entidades reconhecidas na sua
organização. Entidades de classes como sindicatos, associações, confederações, entre outros
promovem movimentos sociais. Grupos étnicos como negros, índios, ciganos, entre outros tem
causas para promover movimentos na sociedade. (JORGE KUSTER JACOB –História e sociologia –
CEIER –Vila Pavão -2016)
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