quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Casteglione tem reunião com ministro sobre curso de Medicina em CACHOEIRO



Para a continuidade do processo de instalação do curso de Medicina em Cachoeiro de Itapemirim, o prefeito Carlos Casteglione esteve em Brasília na manhã desta quinta-feira (18), para encontro com o ministro da Educação, Mendonça Filho.

Articulada pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), a reunião tratou ainda de procedimento para instalação de cursos em outros 38 municípios. Ao todo, 27 prefeitos participaram. Em seguida, o grupo se reuniu na sede da entidade para traçar estratégias e tentar reduzir o prazo divulgado pelo ministro.

Entre os pontos abordados nos debates estavam a carência de médicos disponíveis para atuar no setor público e a expectativa dos moradores de cada cidade em relação à chegada dos cursos.

Casteglione pediu ao MEC a abertura de espaço contínuo, aos prefeitos, para ajudar as instituições de ensino com possíveis pendências. “Nós precisamos da liberação rápida desses cursos, quem sabe adiantando a visita do MEC às instituições já aprovadas”, pontuou.

Durante a reunião ficou estabelecido um canal permanente de acompanhamento da execução do edital entre a Secretaria de Regulação e Supervisão da Educação Superior (Seres) do MEC e a FNP. O ministro destacou a expectativa dos municípios o comprometimento do governo federal nos encaminhamentos. “Até setembro, vamos divulgar o resultado final e, em outubro, teremos o termo de compromisso assinado”, anunciou Mendonça.

Após audiência com o ministro, Casteglione esteve ainda na sede da FNP e, com representantes de outras cidades, tratou dos desdobramentos do encontro e estratégias de atuação em torno do andamento do edital.

Para dar celeridade no andamento do edital, o presidente da FNP sugeriu mobilização dos parlamentares, com recortes estaduais, considerando os 11 estados que serão beneficiados com a abertura de novas vagas.

Outra ação acolhida, sugerida pelo prefeito de Cachoeiro, foi de organizar uma comissão de prefeitos para contato permanente com o ministério da Educação a fim de evitar possíveis impasses durante o andamento do processo. “O ministro foi muito prudente e seguro em afirmar que em setembro conclui-se a análise do edital. Mostrou preocupação com possível judicialização durante a análise do MEC, e colocamos a FNP à disposição como colaboradora do processo”, destacou.

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