Texto: Dayse Torres
Foto: Divulgação/PMS
Foto: Divulgação/PMS
O acervo da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Valéria Maria Miranda, em Vila Nova de Colares, acaba de receber uma novidade: a primeira edição da revista “Colares no Espaço”.
A publicação é um dos resultados do Projeto Conhecendo o Universo, que acontece em toda a instituição de ensino desde outubro deste ano. Além de matérias e fotos ligadas ao tema, a obra também traz uma entrevista com o cientista planetário do Nepal Lujendra Ojha, autor de uma pesquisa que ajudou a Nasa a descobrir água em Marte.
A revista “Colares no Espaço” foi desenvolvida por um grupo de alunos da turma noturna Intermediária B, da Educação de Jovens e Adultos (EJA), e contou com a orientação do professor de história Renato Andreão e do professor de educação física Sérgio Tose. Há 50 exemplares da publicação à disposição da comunidade escolar.
“Assim que a pedagoga nos apresentou o projeto, pensamos em desenvolver algo que envolvesse totalmente o grupo e conseguimos. Eles pesquisaram o tema, escreveram os textos, buscaram fotos na internet e um deles fotografou o sol para ser destaque na revista. Como percebemos o grande envolvimento, procuramos um astrônomo para falar sobre o assunto. E, felizmente, chegamos ao Lujendra Ojha”, contou o professor Renato Andreão.
Lujendra Ojha completou sua graduação na Universidade do Arizona, nos Estados Unidos. Atualmente, ele é estudante de PhD em ciência planetária no Instituto de Tecnologia do Estado da Geórgia, no mesmo país.
O professor lembrou que ele e Sérgio Tose fizeram contato com o cientista planetário por e-mail, que imediatamente colocou-se à disposição para responder as questões dos estudantes. “Em seguida, os alunos fizeram suas perguntas, traduzimos para o inglês, enviamos e recebemos as respostas rapidamente”, completou Andreão, que ainda destacou: “Este projeto elevou a auto-estima de todo o grupo. Os estudantes estão sentindo-se ainda mais valorizados”.
A secretária de educação da Serra, Vera Castiglioni, completou que a administração municipal valoriza todas as produções realizadas nas unidades de ensino. “Alunos e professores são incentivados a continuarem projetos como esse, que cada vez mais enriquecem o processo de ensino”, finalizou.
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