segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Segunda etapa da vacinação contra HPV começa nesta terça (1º)


31/08/2015 - 16:50
 
Asscom/Sesa 
Sesa
O HPV é uma família de vírus que causa diversas doenças, entre elas o câncer de colo de útero.
Tem início nesta terça-feira (1º) a segunda 
etapa da vacinação contra o papilomavírus 
humano (HPV). A Secretaria de Estado da
 Saúde (Sesa) orienta as meninas que 
receberam a primeira dose da vacina em
 março a buscarem uma unidade de saúde 
municipal para dar continuidade ao esquema 
vacinal, que é composto de três doses.

A vacina contra HPV, que recentemente 
passou a integrar o calendário de 
imunização de crianças e adolescentes meninas,
 está disponível ao longo de todo o ano nas 
unidades de saúde, mas no mês de setembro
 haverá intensificação da vacinação. A 
estratégia de vacinação nos municípios capixabas será mista, ou seja, nas escolas 
públicas e particulares e nas unidades de saúde. Segundo a coordenadora do Programa
 Estadual de Imunizações, Danielle Grillo, essa estratégia ajuda a garantir uma maior 
cobertura vacinal porque facilita a adesão das meninas.

Danielle Grillo ressalta que os pais que não quiserem que a filha seja vacinada na escola 
devem assinar um termo de recusa, o que não impossibilita que a menina receba a 
vacina posteriormente numa unidade de saúde.

Na maioria das vezes, o papilomavírus humano é sexualmente transmissível e é de 
fácil transmissão, por isso o ideal é que a vacina seja aplicada antes do início da vida sexual.
 Isso não significa, conforme ressalta a coordenadora do Programa Estadual de Imunizações,
 que haja um estímulo ao início da vida sexual. “Estudos desenvolvidos nos Estados 
Unidos mostram que o período em que as meninas imunizadas iniciam a vida sexual 
não é diferente do daquelas que não receberam a vacina”, argumenta.

Outros estudos, segundo ela, apontam que o melhor momento para administrar a vacina 
contra o HPV é na faixa etária de 09 a 13 anos. Isso porque nessa fase da vida a vacinação 
induz o corpo a produzir níveis muito mais altos de anticorpos do que a imunidade 
natural produzida pela infecção do papilomavírus humano.

Danielle Grillo ressalta que o HPV é uma família de vírus que causa diversas doenças. 
Além do câncer de colo de útero, provoca câncer de vagina, vulva e ânus. Ela diz que 
existem mais de 150 tipos de papilomavírus humano e que a vacina oferecida na rede 
pública de saúde protege contra os quatro responsáveis pela maior parte das doenças: 
dois causam 90% das verrugas genitais e os outros dois provocam cerca de 70% dos 
casos de câncer de colo do útero.

Público-alvo

As meninas de 9 até 13 anos que ainda não receberam a primeira dose da vacina contra 
HPV devem buscar uma unidade de saúde para serem imunizadas. E caso ela não tenha 
tomado a segunda dose, poderá ser vacinada mesmo que já tenha completado 14 anos.

Para o público de 09 a 13 anos, a vacinação contra HPV segue o esquema 0, 6, 60, ou 
seja, a segunda dose é administrada seis meses após a primeira e a terceira dose é aplicada
 cinco anos (60 meses) depois da primeira.

Danielle Grillo lembra quea vacinação também é voltada para as garotas e mulheres 
soropositivas de 09 a 26 anos. Elas podem receber a vacina no Centro de Referência
 para Imunobiológicos Especiais (CRIE), que funciona anexo ao Hospital Estadual 
Infantil de Vitória. Quem mora no interior, pode solicitar a vacina em uma unidade de 
saúde. Em ambas as situações é preciso apresentar prescrição médica.

No caso das meninas e mulheres soropositivas, o esquema vacinal é mais curto: 0, 2 e 6.
Assim, a segunda dose deve ser administrada dois meses após a primeira e a terceira dose 
precisa ser tomada seis meses após a primeira.

Efeitos colaterais

Segundo Danielle Grillo, a recomendação é que as meninas recebam a vacina sentadas 
e que sejam observadas por 15 minutos após a vacinação. Ela explica que pode ocorrer
 uma reação de ansiedade pós-vacinação, causando sensações semelhantes à de estar 
em local com grande aglomeração de pessoas ou ficar em jejum por muito tempo.
“Os efeitos colaterais podem ser causados pela ansiedade do momento. O medo da 
agulha, a aglomeração, ficar em pé por tempo prolongado, pode acarretar reação. Por
 isso a orientação é não vacinar as meninas em pé”, detalha a coordenadora do 
Programa Estadual de Imunizações.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde
Jucilene Borges
jucileneborges@saude.es.gov.br / asscom@saude.es.gov.br
Juliana Rodrigues
julianarodrigues@saude.es.gov.br
Ana Carolina Stutz
anapinto@saude.es.gov.br
Juliana Machado
julianamachado@saude.es.gov.br
Álvaro Muniz
alvaromuniz@saude.es.gov.br
Texto: Juliana Rodrigues
Tels.: (27) 3345-8074/3345-8137/9 9969-8271/9 9983-3246/9 9943-2776
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