Publicada em 25/08/2015, às 16h19
Técnicos da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) emitiram parecer nesta terça-feira (25) acerca de uma mancha que surgiu na baía Espírito Santo, ao longo da praia de Camburi.
De acordo com o oceanógrafo Paulo Rodrigues, o fenômeno chama-se "bloom de algas" e ocorre anualmente quando há mudanças climáticas, sendo potencializado em baías fechadas – como é o caso da baía Espírito Santo. O Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema) informou que não foram encontradas fontes de poluição que justificassem a mancha, que está localizada a cerca de 70 metros da areia.
Desde o aparecimento da ocorrência, a Semmam tem feito monitoramento do fenômeno por meio de vistoria técnica. Os dados compõem pareceres atualizados diariamente e acrescidos de relatos de pescadores que estão sempre naquele local.
"Por meio da observação, já sabemos que a mancha é composta por um material orgânico (algas avermelhadas) que se reproduz de forma mais acelerada em função de mudanças climáticas e de uma combinação de fatores oceanográficos, como marés, ventos, chuvas e turbidez da água", explicou o oceanógrafo, que afirma ainda que o "bloom de algas" é um fenômeno que desaparece naturalmente.
"A fim de garantir qualidade da água na praia de Camburi, a Semmam está buscando instituições que possam coletar amostras para análise laboratorial e, assim, teremos melhores dados para possíveis interferências, diminuindo a incidência de nutrientes que alimentam essas algas", afirmou o secretário de Meio Ambiente de Vitória, Max da Mata.
Informações à imprensa:
Rejane Gandini Fialho (rgfialho@vitoria.es.gov.br) | Tel(s).: 3324-9023 / 98849-6288
Com edição de Secom - Prefeitura de Vitória
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