19/02/2015
A Leishmaniose Visceral, conhecida como calazar, é transmitida pelo mosquito-palha ou birigui (Lutzomyia longipalpis). O mosquito vive em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico. Nos centros urbanos a potencialidade de transmissão é maior por causa do número de cães, sendo este um dos hospedeiros da doença.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população sobre os riscos de se manter criadouros de galinhas e porcos dentro da área urbana. A Vigilância Epidemiológica alega que as condições de insalubridade, como são criados estes animais, afetam a saúde pública e podem desencadear doenças graves, dentre elas a Leishmaniose Visceral.
Em casos suspeitos da doença em cães, a Vigilância Epidemiológica do município faz o teste da positividade ou não da doença, que é rápido. Em caso positivo, a amostra é enviada para Laboratório Central do Estado (LACEN), e são tomadas as providências necessárias.
Medidas de prevenção
Existem algumas medidas que podem ajudar a prevenir a doença, como usar repelentes quando estiver em região com casos de Leishmaniose Visceral e armazenar adequadamente o lixo orgânico. Essas são algumas medidas individuais que podem diminuir a possibilidade de contágio.
Além disso, são necessários outros cuidados, como manter a casa e quintal limpos. Colocar telas nas janelas, deixar o lixo embalado e cuidar do cão para que não contraia a doença. Outra dica para que seu cão possa ficar protegido em áreas que contém casos de Leishmaniose é o uso de repelentes próprios para animais.
Sintomas nos cães:
Apatia, lesões de pele, quedas de pelos, emagrecimento, olhos lacrimejantes, crescimento anormal das unhas e inchaço no abdômen.
Lembre-se, caso perceba sintomas em seu animal procure o veterinário.
Sintomas nos humanos:
Febre de longa duração
Fraqueza
Perda de apetite
Emagrecimento
Palidez
Anemia
Aumento do baço e do fígado
Diarreia
A doença também pode trazer comprometimento da medula óssea, problemas respiratórios e sangramentos na boca e nos intestinos. A Leishmaniose Visceral pode levar a perda de órgãos, cegueira e morte quando existir a demora no diagnóstico.
Em caso de dúvida ou qualquer suspeita da doença, procure o Posto de Saúde mais próximo.
Departamento de Vigilância Epidemiológica Municipal - (27) 3732-3165
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