Divulgação Seme
Ministra de Educação de Lesotho, Makabelo Mosothoane, e sua comitiva visitaram o Cmei Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti
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Makabelo e a primeira secretária Keratile Thabana tiraram fotos com as crianças do Cmei
Durante visita à Secretaria Municipal de Educação (Seme) e ao Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Zenaide Genoveva Marcarini Cavalcanti, em Jardim da Penha, nesta sexta-feira (30), a ministra da Educação de Lesotho (África), Makabelo Mosothoane, garantiu estar surpresa e admirada com o trabalho desenvolvido pela Gerência de Gestão Democrática e também com o fruto do esforço do Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
A ministra e sua comitiva, composta por 20 pessoas, vieram a Vitória com o objetivo de conhecer a Política de Alimentação Escolar, com destaque para a inclusão de itens da agricultura familiar nos cardápios das unidades de ensino. Como a política de alimentação escolar no município é apontada como referência pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) do Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), os representantes do país africano escolheram a capital para a visita.
O maior interesse do grupo estava no trabalho desenvolvido pela Seme no que diz respeito à utilização de produtos da agricultura familiar na merenda escolar. Isso porque alguns dos alimentos oferecidos nas unidades de ensino são produzidos por agricultores familiares do Estado, como biscoito, abobrinha, acelga, aipim, chuchu, batata doce, beterraba, cebola, cenoura, inhame, milho verde, pepino, pimentão, repolho híbrido, repolho roxo e mamão. Há ainda a oferta de produtos orgânicos, como banana, morango, alface, cebolinha, couve, coentro, salsa.
Todo o processo de alimentação escolar no município de Vitória é fiscalizado pelo Conselho de Alimentação Escolar (CAE), órgão colegiado de caráter deliberativo, fiscalizador e de assessoramento, que tem como objetivo assegurar o controle social do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), por meio da participação da sociedade civil local, nas ações desenvolvidas pelo poder público municipal, representado pela Seme.
A ministra Makabelo Mosothoane e a primeira secretária do Ministério da Educação de Lesotho, Keratile Thabana, também quiseram mais informações sobre a prestação de contas da Seme, avaliada pelo CAE, que acontece duas vezes ao ano, processo formativo das merendeiras nas unidades escolares, os desafios para manter a qualidade da merenda, entre outros assuntos.
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Ministra Makabelo visitou a Seme e foi acompanhada da secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio
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Comitiva africana se reuniu com representantes da Seme para obter mais informações sobre o Conselho de Alimentação Escolar
Alimentação escolar em Vitória
O acesso à alimentação escolar de boa qualidade é um direito constitucional e uma das prioridades da Prefeitura de Vitória. Vitória hoje oferece a merenda escolar para mais de 50 mil alunos com idade acima de seis meses, incluindo os matriculados no programa Educação de Jovens e Adultos (EJA), nas 100 unidades escolares do município.
Na capital, os alimentos oferecidos nas Escolas Municipais de Ensino Fundamental e nos Centros Municipais de Educação Infantil compõem cardápios mensais balanceados que superam a média de necessidades nutricionais recomendada FNDE.
Alguns dos alimentos oferecidos nas escolas são produzidos por agricultores familiares do Estado e só permanecem nos cardápios os preparados que recebem pelo menos 85% de aprovação dos alunos.
Lesotho
Lesotho é um país africano que possui 1,8 milhão de habitantes e que, apesar do alarmante índice de incidência de Aids/HIV (23,5% da população), destaca-se por ter uma das mais altas taxas de alfabetização no continente. Em um país onde a educação básica não é obrigatória, cerca de 85% das pessoas com mais de 15 anos são alfabetizadas. Isso se deve, em parte, porque Lesotho investe mais de 12% do seu Produto Interno Bruto (PIB) em educação.
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