Os candidatos à vaga de Conselheiro Tutelar de Itapemirim tomaram posse nesta quinta-feira. A cerimônia foi realizada no auditório do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), em frente à escola Washington Pinheiro Meirelles, na Vila de Itapemirim. Na solenidade, os conselheiros Wanderson Ventura (titular), Elenilza Gomes (suplente), Infância Carneiro do Espírito Santo (suplente), Paulo Sérgio Rosa Ferreira (suplente), Adeilza Ferreira (suplente), Simone de Abreu (suplente) e Hosana Gaiote (suplente) receberam os certificados, finalizando, assim, o processo seletivo.
O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Itapemirim (CMDCA), Anízio da Silva Brasil, agradeceu a participação da população. “Nós ficamos surpresos com a participação do povo na eleição. Eles vieram ao Cras e votaram em quem acreditam que vai fazer o melhor pelas crianças e adolescentes do município. Então, tivemos uma eleição bastante participativa”, afirma.
“O Conselho Tutelar precisa do apoio não só dos conselheiros, como de toda a população. Estamos apenas no começo da jornada, que será longa. Vamos trabalhar juntos e com responsabilidade”, complementa o vice-presidente do CMDCA, Regis Pereira.
A secretária de Assistência Social e Cidadania, Maria Helena Escovedo, alertou sobre o que diz no Estatuto da Criança e do Adolescente em relação ao Conselho Tutelar: “Nos municípios, deverá haver, no mínimo, um Conselho Tutelar composto de cinco membros, escolhidos pela comunidade local, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. São atribuições do Conselho Tutelar atender às crianças e aos adolescentes, nas hipóteses em que seus direitos estejam sendo desrespeitados, inclusive com relação a seus pais e responsáveis”.
O secretário de Governo, Fabiano Elias Vieira, foi ao evento representando o prefeito municipal, Dr. Luciano de Paiva, já que o mesmo não pôde estar presente. Ele explicou sobre a necessidade de atender com responsabilidade um criança que precisa de ajuda. “Infelizmente, quando uma família não é bem estruturada, quem sofre é a criança. O papel dos conselheiros é muito importante, pois atender uma criança requer cuidados. Então, se preparem fisicamente e psicologicamente. A realidade é dura e triste. Se apeguem em Deus e abracem a causa como se estivessem abraçando ao próprio Cristo”, finaliza o secretário.
Daniela Viana
Assessoria de Comunicação PMI
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