Rosinha era uma menina de dez anos de idade que vivia no asilo Jerônimo Ribeiro, instituição espírita da cidade. Do mesmo modo que seu pai, Gildo tinha o costume de visitar tais instituições. Em uma destas visitas ele conheceu Rosinha que tinha câncer no peito, em estado avançado. Condoido, tirou a menina do asilo e a levou, primeiramente, para a Santa Casa da cidade. Constatado que não havia tratamento adequado em Cachoeiro, Gildo a levou para o Rio de Janeiro e a internou no instituto do Câncer, onde ela foi recebida com imenso carinho pela equipe de enfermagem. Rosinha mostrava possuir um espírito elevado. Nunca se desesperou. Sofria sem perder o sorriso e a meiguice.Tínhamos, sempre, notícias dela. E assim que possível, voltamos ao Rio para visitá-la. Ela ficou muito feliz e permaneceu todo o tempo abraçada ao tio. Esta visita foi registrada em foto, um tanto apagada pelo tempo. Segundo as enfermeiras Rosinha, nos momentos de dor, balbuciava, repetidamente:
"Jesus...tio Gildo"...
Um dia recebemos a notícia do seu falecimento. Ela se foi mas nós não a esquecemos...
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