segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

GABRIEL JOSÉ DE OLIVEIRA - Grande comerciante - texto de Helena Machado



                É bastante complicado falar de família. Existe a família consanguínea, que damos a vida por ela...
               Existem as famílias afins... afinidade de gostos, afinidade de alma. Existe aquele amigo que nos ouve, nos compreende, nos consola. Família é tudo de bom. Amigos também.

             Gabriel José de Oliveira, meu irmão, foi um grande comerciante da época. Tinha uma rede de lojas, entre elas o SPORT MAGAZIN, que ele construiu. Eu o chamava, carinhosamente, de Biel. Ele amava o Rio de Janeiro e, sabendo disso, convidamo-lo para um passeio na Cidade Maravilhosa. O carro dormia na rua, em frente ao nosso apartamento. No outro dia saímos para um giro e o carro n
ão pegou. A rua ficava próxima a um supermercado, o que facilitou conseguir quem empurrasse o veiculo. Meu irmão era forte, robusto e aparentava muita saúde. E tinha saúde por
ém, ele era safenado e não podia fazer esforço. Os homens empurrando e o carro nada...não pegava. A turma que empurrava já olhava de banda para meu irmão que assistia, constrangido, aquele esforço todo. Gildo no volante, percebendo a situação, fez sinal chamando meu irmão e cochichou ao seu ouvido: você não pode fazer esforço mas pode fingir. Então finja antes que os caras nos larguem na mão. E assim ele fez, até exagerou na força. Não precisava tanto mas, convenceu. E o carro não pegou mesmo. Diante disso, não restou outra coisa a fazer senão chamar um mecânico que veio e constatou a falta de uma peça do motor. Só então Gildo lembrou que, na véspera, ele havia tirado a tal peça para prevenir roubo😣😣😣😣😣😣😣😣
Abraços fraternos,
Helena💕

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