Depois da era Facebook e WhatsApp, mensagem por e-mail caiu em desuso. Eu gosto de escrever e mais que isso, sinto necessidade de contar o que vi, o que vivi, o que ouvi. Cada conto, um capitulo. Depois de cem estórias, pode virar um livro. É bom escrever para quem gosta de ler e melhor ainda para quem interage enriquecendo a narração. Vamos a estória de hoje:
Meia dúzia de amigos foram para a Fazenda Independência, a convite de Gildo Machado, comemorar a despedida de solteiro de Tito Albano Custodio, para quem não sabe, irmão de Luiz Albano. Lá ficaram eles bebendo e contando piadas na varanda da casa, um sobrado antigo rodeado de goiabeiras. La embaixo, no terreiro, galinhas soltas e alguns animais domésticos. A rapaziada bebia, enquanto da cozinha vinha um cheiro irresistível da leitoa que o Lacy Pereira preparava. O hobby do Lacy era cozinhar e ele entendia muito do assunto. As horas passando, as piadas rolando, a bebida servida a rodo e a fome apertando. A reclamação crescia a cada minuto de demora e na casa não tinha nada mais, a não ser a leitoa a pururuca que só Lacy sabia fazer. O clima esquentando, a bebida subindo, eis que anunciaram que a leitoa estava a mesa. A rapaziada correu como crianças, atropelando uns aos outros. Todos sentados em torno da mesa, agora zoando do Lacy pela demora. Esse que não havia bebido menos que os outros, não gostou da brincadeira. De imediato, ele pegou a bandeja com a leitoa e jogou sobre o peitoril da varanda, diante do olhar de espanto dos amigos. Desceram, todos, as escadas a um só tempo para resgatar a leitoa. Era noite. Estava escuro. Qual não foi a decepção ao constatarem que a leitoa a pururuca havia caído sobre uma bosta de vaca. O noivo ficou inconformado. Muito chateado mesmo. Gildo o consolava dizendo que a despedida de solteiro dele, jamais seria esquecida... já estão todos no Céu e nós aqui a relembrar.
Meia dúzia de amigos foram para a Fazenda Independência, a convite de Gildo Machado, comemorar a despedida de solteiro de Tito Albano Custodio, para quem não sabe, irmão de Luiz Albano. Lá ficaram eles bebendo e contando piadas na varanda da casa, um sobrado antigo rodeado de goiabeiras. La embaixo, no terreiro, galinhas soltas e alguns animais domésticos. A rapaziada bebia, enquanto da cozinha vinha um cheiro irresistível da leitoa que o Lacy Pereira preparava. O hobby do Lacy era cozinhar e ele entendia muito do assunto. As horas passando, as piadas rolando, a bebida servida a rodo e a fome apertando. A reclamação crescia a cada minuto de demora e na casa não tinha nada mais, a não ser a leitoa a pururuca que só Lacy sabia fazer. O clima esquentando, a bebida subindo, eis que anunciaram que a leitoa estava a mesa. A rapaziada correu como crianças, atropelando uns aos outros. Todos sentados em torno da mesa, agora zoando do Lacy pela demora. Esse que não havia bebido menos que os outros, não gostou da brincadeira. De imediato, ele pegou a bandeja com a leitoa e jogou sobre o peitoril da varanda, diante do olhar de espanto dos amigos. Desceram, todos, as escadas a um só tempo para resgatar a leitoa. Era noite. Estava escuro. Qual não foi a decepção ao constatarem que a leitoa a pururuca havia caído sobre uma bosta de vaca. O noivo ficou inconformado. Muito chateado mesmo. Gildo o consolava dizendo que a despedida de solteiro dele, jamais seria esquecida... já estão todos no Céu e nós aqui a relembrar.
Abraços fraternos
Helena
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