domingo, 29 de maio de 2016

Produtos da Agricultura Familiar elevam qualidade da merenda escolar e reduzem desnutrição em alunos em Afonso Claudio

           
           Outro dia encontrei com a jornalista e minha amiga Dinah Lopes, trabalhamos juntos na TV Gazeta. Conversa vai, conversa vem, Dinah, que tem as suas raízes familiares em Afonso Claudio, na comunidade de Empoçado, me falou que havia observado uma grande melhora na qualidade da alimentação para os alunos e alunas  da rede pública municipal.
                                     Fiz um desafio a Dinah:
                              - você poderia fazer um texto sobre o que você viu e observou e eu postaria no meu blog.
                                 O desafio foi aceito e hoje, 29 de maio de 2016, Dinah cumpriu o que prometeu. Abaixo o texto:

                                A aquisição de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, além de melhorar a qualidade nutricional dos alimentos servidos aos alunos, também vem contribuindo para reduzir os casos de desnutrição. Um exemplo está na Escola Municipal Agrícola de Afonso Cláudio, localizada no Vale do Empoçado.
                              Segundo a coordenadora pedagógica da Escola, Valquíria Carnielli, antes do programa, o cardápio da merenda era composto por carboidratos como macarrão, arroz, canjica, feijão e, eventualmente, legumes originários da Ceasa. Hoje, há mais diversidade, com a inclusão de frutas, legumes, verduras da estação, leite fornecidos pelos agricultores familiares da região.

                                       A aquisição de produtos da agricultura familiar para a merenda escolar, além de melhorar a qualidade nutricional dos alimentos servidos aos alunos, também vem contribuindo para reduzir os casos de desnutrição. Um exemplo está na Escola Municipal Agrícola de Afonso Cláudio, localizada no Vale do Empoçado.
                                        Segundo a coordenadora pedagógica da Escola, Valquíria Carnielli, antes do programa, o cardápio da merenda era composto por carboidratos como macarrão, arroz, canjica, feijão e, eventualmente, legumes originários da Ceasa. Hoje, há mais diversidade, com a inclusão de frutas, legumes, verduras da estação, leite fornecidos pelos agricultores familiares da região.
                                            A Escola conta com 480 alunos, entre o pré-escolar e o nono ano. Os estudantes são distribuídos em dois turnos, matutino e vespertino. Em cada turno, durante o recreio, é oferecida diariamente uma merenda, cujo cardápio é montado por uma nutricionista. Há ainda um grupo de 40 alunos, do Programa Mais Educação, para o qual é servido o almoço completo com arroz, fejião, carne, verduras e legumes, além das merendas pela manhã e à tarde.
                                     “O cardápio é bem diversificado e rico, aproveitando sempre os produtos da época. Temos crianças muito pobres, do Mais Educação, que só se alimentam na Escola. Já tivemos casos de desnutrição, mas hoje não há nenhum registro. Servimos cenouras, inhame, batata, beterraba, arroz, feijão e muitos outros itens”, relata Valquíria.
                                            Os produtos são adquiridos por meio de chamada pública aberta aos agricultores, que participam por meio do bloco do produtor (Nota fiscal do agricultor). A diretora da Escola, Bernadeth Carnielli Costa, também informa que o estabelecimento mantém uma horta para aula prática dos alunos. No local, são cultivadas hortaliças, como alfaces, couve, temperos verdes, rabanetes e outros, que destinam-se à merenda: “Muitos dos nossos alunos são filhos de agricultores, e aqui eles aprendem as técnicas do cultivo. O resultado da horta reverte-se para a comunidade escolar, complementando a merenda”, frisa a diretora.
                                        A compra de produtos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) começou em 2009, quando entrou em vigor a Lei Federal No. 11.947. Ela determina que no mínimo 30% do valor repassado aos estados e municípios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar, assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas.
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                                           A Escola conta com 480 alunos, entre o pré-escolar e o nono ano. Os estudantes são distribuídos em dois turnos, matutino e vespertino. Em cada turno, durante o recreio, é oferecida diariamente uma merenda, cujo cardápio é montado por uma nutricionista. Há ainda um grupo de 40 alunos, do Programa Mais Educação, para o qual é servido o almoço completo com arroz, fejião, carne, verduras e legumes, além das merendas pela manhã e à tarde.
                                            “O cardápio é bem diversificado e rico, aproveitando sempre os produtos da época. Temos crianças muito pobres, do Mais Educação, que só se alimentam na Escola. Já tivemos casos de desnutrição, mas hoje não há nenhum registro. Servimos cenouras, inhame, batata, beterraba, arroz, feijão e muitos outros itens”, relata Valquíria.
                                Os produtos são adquiridos por meio de chamada pública aberta aos agricultores, que participam por meio do bloco do produtor (Nota fiscal do agricultor). A diretora da Escola, Bernadeth Carnielli Costa, também informa que o estabelecimento mantém uma horta para aula prática dos alunos. No local, são cultivadas hortaliças, como alfaces, couve, temperos verdes, rabanetes e outros, que destinam-se à merenda: “Muitos dos nossos alunos são filhos de agricultores, e aqui eles aprendem as técnicas do cultivo. O resultado da horta reverte-se para a comunidade escolar, complementando a merenda”, frisa a diretora.

                               A compra de produtos da agricultura familiar para o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) começou em 2009, quando entrou em vigor a Lei Federal No. 11.947. Ela determina que no mínimo 30% do valor repassado aos estados e municípios pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para a merenda deve ser utilizado na compra de gêneros alimentícios diretamente da agricultura familiar, assentamentos da reforma agrária, comunidades indígenas e quilombolas.

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