Publicada em 20 de janeiro de 2015
Pesquisar é a melhor opção para economizar, diz o coordenador do ProconUm levantamento concluído esta semana pelo Procon de Cachoeiro de Itapemirim apresenta os valores dos 39 itens considerados mais comuns nas listas de materiais escolares. Como nos anos anteriores, são elevadas as variações nos preços. A diferença chega a quase 700% em alguns casos, o que comprova, mais uma vez, que pesquisar é a melhor opção para economizar.
A maior variação está no item fichário, que custa de R$ 9,90 até R$ 63,92. Em seguida, está o pacote de 500 folhas de papel A4, que pode custar de R$ 4,00 até R$ 19,90. O que chama a atenção, neste caso, é a diferença, de R$ 15,90 (397,5%). Com esse valor, e mais R$ 0,10, é possível comprar até quatro pacotes – com 200 folhas, ao todo – na papelaria mais barata.
Depois, estão a caixa de giz de cera com 12 cores (que varia de R$ 1,14 a R$ 8,99), a borracha bicolor (que varia de R$ 0,39 a R$ 3,99) e a caneta esferográfica (que varia de R$ 0,48 a R$ 3,99).
Conduzida por uma equipe de fiscais do órgão de defesa do consumidor, a pesquisa foi realizada entre os dias 12 e 16 de janeiro, em 13 papelarias do município, que informaram quanto custava cada um dos 39 produtos integrantes da lista do Procon. Ao final, a conta no lugar mais barato ficou em R$ 97,12 e no mais caro em R$ 202,76.
Quer economizar? Pesquise
O coordenador do Procon municipal, Rogério Athayde, enfatiza que a primeira dica é sempre pesquisar, uma vez que nem sempre o maior preço significa que o produto é o melhor ou mesmo o mais indicado para os filhos. “Também é importante não levar as crianças às compras, pois é comum elas quererem produtos caros ou de marca”, frisa.
Também segundo ele, os pais são apenas obrigados a comprar os materiais didáticos para o uso exclusivo dos alunos. “Objetos para uso coletivo, como copos descartáveis para bebedouros e papel higiênico para os banheiros, e produtos para limpeza do ambiente escolar não podem constar na lista”, acrescenta.
Além disso, ressalta o coordenador do órgão, ninguém deve ser obrigado a entregar ou levar todo o material no início do ano letivo. “Se preferirem, podem conversar com os professores, ver o que será usado no bimestre ou trimestre, e entregar só o suficiente para este início. Depois, podem providenciar o restante, conforme as necessidades pedagógicas do aluno”, finaliza.
Confira a lista completa
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