Um mapeamento realizado pela Prefeitura de Cariacica apontou 311 locais utilizados pela população para o descarte irregular do lixo. O estudo, realizado na semana passada, identificou que as calçadas, vias públicas, margem dos canais e terrenos baldios tornaram-se pontos viciados. Uma realidade que incomoda muitas pessoas que são obrigadas a conviver com o problema. Exemplo disso é o estudante Daniel Oliveira, 13 anos. Por isso, ele fotografou a situação próxima à unidade de ensino onde estuda e publicou na página do Facebook.
O objetivo do menino foi chamar atenção para o descuido e ajudar a conscientizar vizinhos e moradores quanto à correta destinação do material. “Para chegar à escola tenho que passar todos os dias ao lado do lixo e dos urubus. O material também ocupa parte da via, obrigando os carros a desviarem. Um perigo para os pedestres. A Prefeitura faz a limpeza periodicamente, porém alguns moradores continuam a poluir o local”, lamentou.
O levantamento dos pontos viciados em lixo ajudará no monitoramento e na execução de medidas que visam a eliminação do problema. Segundo o gerente de Limpeza Pública, Renato Terra, os pontos mais críticos da cidade estão nos bairros Itanguá, Flexal e Jardim América. Nesses locais são depositados restos de podas de árvores, entulhos, pneus, eletrodomésticos (tais como: ventiladores, televisores e geladeiras), móveis (sofás, cadeiras, resto de armários, entre outros), garrafas plásticas e embalagens em geral.
“Em Itanguá, quinzenalmente, são retiradas três caçambas de materiais. Isso representa uma média de 30 toneladas de lixo. Para conscientizar a população, foram instaladas placas com proibição de descarte de lixo no local, mas não foi o suficiente para coibir a prática”, explicou Terra.
Ações
De acordo com a secretária de Serviços, Ana Flávia Ferron, o valor total pago à empresa que faz a coleta de lixo no município corresponde a uma média de R$ 1.290.000,00 por mês, sendo que, deste montante, cerca de R$ 120 mil é destinado exclusivamente para o recolhimento de entulhos em locais indevidos. Por ano, este valor chega a representar R$ 1.440.000,00 dos recursos da Prefeitura. Com esse montante, a administração poderia construir um Centro Municipal de Ensino Infantil (Cmei), ou uma Unidade de Saúde, ou cinco capelas mortuárias, ou drenar e pavimentar cerca de sete ruas.
De acordo com a secretária de Serviços, Ana Flávia Ferron, o valor total pago à empresa que faz a coleta de lixo no município corresponde a uma média de R$ 1.290.000,00 por mês, sendo que, deste montante, cerca de R$ 120 mil é destinado exclusivamente para o recolhimento de entulhos em locais indevidos. Por ano, este valor chega a representar R$ 1.440.000,00 dos recursos da Prefeitura. Com esse montante, a administração poderia construir um Centro Municipal de Ensino Infantil (Cmei), ou uma Unidade de Saúde, ou cinco capelas mortuárias, ou drenar e pavimentar cerca de sete ruas.
Desde o começo do ano, mais de 30 pontos viciados foram recuperados. Para isso, foi necessário sensibilizar os proprietários dos terrenos quanto à necessidade de cercar a área. Já nos espaços públicos, a Semserv faz a limpeza do local. O serviço é executado por quatro garis. Os maquinários utilizados, dois caminhões e uma retroescavadeira, são atendimentos terceirizados. A equipe é subdivida para atender simultaneamente duas comunidades.
Paralelo a isso, para vencer esse péssimo hábito, a Semserv busca medidas para sensibilizar a população. “Em alguns pontos instalamos placas proibindo a prática. Também vamos fazer ações de revitalização paisagística, transformando, quando possível, em jardins para que, assim, a população possa preservar a área. Esse trabalho será desenvolvido em parceria coma Secretaria de Meio Ambiente (Semmam). Além disso, já realizamos alguns encontros com moradores e comunidades a fim de orientá-los. Pois é necessária a contribuição de todos para eliminar esse problema”, pontuou o gerente de limpeza.
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