Intercâmbio Cultural Giramundo animou a Pedra da Cebola no fim de semana

Divulgação Semc

Banda norte-americana Clinton Curtis foi uma das atrações do Intercâmbio Cultural Giramundo

Uma mistura de cores, sons e público. Assim foi o Intercâmbio Cultural Giramundo, que aconteceu nos dias 26 e 28 de junho, no Museu Capixaba do Negro (Mucane) e no Parque Municipal Pedra da Cebola.

Congo, pop, rock e a tradicional música americana se misturaram literalmente na noite de sábado (28), na Pedra da Cebola. A noite começou com o cortejo de congo da banda Amores da Lua, que abriu os trabalhos para o som afro pop do Pó de ser Emoriô, que encantou o público com sua presença performática. Depois, o pop rock de André Prando animou o local, que recebeu a Clinton Curtis Band de braços abertos. "Vocês são o melhor público que eu tive este ano", afirmou o vocalista.

O artista plástico Ernane Batista, fã do Pó de ser Emoriô, destacou como um dos pontos altos do evento a variedade dos públicos. "O que mais achei bacana é que tem um público misturado. Vi pessoas que habitualmente não iriam a esses shows se divertindo. Achei essa mistura de público do parque com o público das bandas muito bacana".

A escritora Fabíola Colares gostou muito do evento. "Não tenho nada de negativo para falar do Intercâmbio. Acho que essas iniciativas são muito legais porque nosso município é carente de eventos artísticos". Para o estudante de Física André Alves, o fato de o evento ter acontecido na Pedra da Cebola foi o diferencial do Intercâmbio. "Acho a iniciativa muito válida. Tem que o ocupar o parque e todos os espaços públicos da cidade e, de preferência, com arte".

O evento foi uma realização da Prefeitura de Vitória em parceria com o Consulado Americano, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e da Ação Circuito Cultural

Coletivos

Outro destaque do evento foram os coletivos que levaram intervenções artísticas, além de moda, culinária e artes plásticas para o Parque Municipal Pedra da Cebola. O produtor cultural Guilherme Rebelo, que faz parte do Assédio Coletivo, destacou o caráter de novidade do evento para o espaço. "Acho interessante a proposta de trazer essa movimentação diferente para o parque e agregar um público novo para as bandas", disse ele, que também estava como expositor no Giramundo.

Para Gabi King, do coletivo Supermercado, o evento reuniu os coletivos capixabas em um mesmo evento para divulgar a produção musical e cultural da cidade. "É um evento que tem tudo para dar certo. Adorei. Os parques precisam ser ocupados. É bacana ver que as pessoas acreditam que a produção cultural vai 'vingar'. Isso é muito legal!".

Com edição de Matheus Thebaldi

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