quinta-feira, 31 de julho de 2014

Leite materno aumenta a imunidade da criança


Assessoria de Comunicação/HEJSN 
Sesa
O leite materno aumenta as defesas do organismo do bebê, reduzindo bastante o potencial de ele desenvolver quadros infecciosos e alérgicos graves.
Seguindo uma tendência mundial, estimulada
pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo
 das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o
 deu ao aleitamento materno um status de
 pública. Isso foi na década de 1980 e, desde
então, todo ano ocorre no país uma grande
campanha de incentivo à amamentação,
seguindo o calendário da Semana
Mundial de Aleitamento Materno, comemorada
 de 1º a 7 de agosto.

Marinheira de segunda viagem, a dona de
 casa Marcilene Lemos dos Santos, 25 anos, não
 tem
na ponta da língua todos os benefícios do leite
 materno, mas ela sabe o essencial: o leite é muito importante para a saúde do bebê e
deve ser o alimento exclusivo da criança até os seis meses de idade. Ela, que acabou
de ter sua segunda filha, reconhece que o leite industrializado não é o ideal e deve
ser dado em último caso. “Não há nada como o leite da mãe. Outros leites podem fazer
mal para o bebê”, afirma.

A pediatra neonatologista Milena Santos Aguiar, do Hospital Estadual Dr. Jayme Santos
 Neves, explica que, na verdade, leites industrializados podem ser necessários em
 alguns casos, mas eles nunca suprem as necessidades do bebê de forma completa
como o leite da mãe. Ela ressalta a importância do colostro, o leite que a
 mulher produz nos primeiros dias após o parto.

“O colostro é muito rico em imunidade para a criança, por isso é essencial que desde
a primeira hora de vida, ainda na sala de parto, o bebê vá para o peito da mãe”,
enfatiza a especialista, que tem como rotina no hospital esclarecer dúvidas e orientar
 as mamães sobre o aleitamento.

A pediatra detalha que o leite materno aumenta as defesas do organismo do bebê,
 reduzindo bastante o potencial de ele desenvolver quadros infeciosos e alérgicos graves,
além de conter fatores que atuam no crescimento do intestino dele.

“Um intestino bem desenvolvido absorve melhor os alimentos e fica mais
protegido contra intolerâncias alimentares”, comenta a médica, enfatizando que
o leite materno também protege o intestino do bebê contra o ataque de bactérias
 são comuns no trato intestinal, mas que podem, em determinadas situações, causar
 diarreia.


Rico em ferro

Na lista de benefícios do aleitamento, a pediatra destaca ainda a suplementação de ferro,
nutriente que reduz a chance do surgimento da anemia. A doença preocupa bastante as
mães dos pequenos, e também pudera. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria
 (SBP), a anemia ferropriva (causada pela carência de ferro) ocorre entre 40% e 50%
das crianças menores de 5 anos.

A nutricionista Bruna Ferrari Tresmann argumenta que a forma química como o ferro e o
cálcio se apresentam no leite materno permitem uma ótima absorção do ferro pelo
 organismo do bebê, favorecendo a saúde da criança. Já nas fórmulas dos leites
industrializados, esses dois nutrientes disputam para ver quem será mais bem absorvido e,
 nesses casos, o ferro fica em desvantagem.

“Além de ser mais rico em ferro do que o leite de vaca, o leite materno permite que o
organismo da criança absorva melhor o nutriente, um dos motivos pelos quais ele
continua sendo importante para a criança após os seis meses e pelo menos até o
segundo ano de vida”, explica a nutricionista.

E para as mulheres que ainda tem dúvidas sobre a qualidade do seu leite, a pediatra
Milena Santos Aguiar afirma que não há motivo para preocupação. Segundo a médica,
 uma pessoa muito desnutrida é provável que não tenha um leite forte, mas mesmo
mães que não têm uma alimentação tão balanceada possuem um leite rico.
Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação/ Hospital Estadual Dr. Jayme Santos Neves 
Juliana Rodrigues Cel.: (27) 9 9274-5245 juliana.rodrigues@hejsn.aebes.org.br

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