Publicada em 31/07/2014, às 16h36
Divulgação Semc
Bate-papo na Casa Porto contribui para que os participantes enriqueçam a produção dos projetos culturais
Tornar a arte acessível para todos. Esse é o assunto do próximo bate-papo cultural da Casa Porto das Artes Plásticas, que acontece neste sábado (2) e traz a especialista Lilian Menenguci para discutir o tema "Acessibilidade Cultural".
"Quando se fala em acessibilidade cultural, pelo viés da arte, o que se pretende é que todas as pessoas, inclusive as pessoas com deficiência e mobilidade reduzida, tenham acesso aos bens culturais e às diferentes expressões e linguagens artísticas, tanto em relação à fruição quanto ao processo de criação", explicou Lilian.
Segundo Lilian, o encontro pode simbolizar um divisor de águas para todos que lidam com políticas e com as práticas artístico-culturais. "Durante o bate-papo, a intenção é estabelecer uma rede de trocas entre cada um dos participantes implicados com o tema, fortalecê-la e ampliá-la", disse ela, que vai falar, entre outros assuntos, sobre as propostas de projetos artísticos culturais voltados para contemplar a acessibilidade cultural.
Produção
Para ela, a iniciativa de discutir o tema é uma possibilidade de pessoas envolvidas diretamente com cultura pensarem em formas de tornar a produção artística um bem comum a todos. "Artistas, produtores e agentes culturais advogam a arte e a cultura como questão de direito. É nessa vertente que a acessibilidade cultural, como um campo teórico e eminentemente prático, se apresenta. Ela traduz a possibilidade de tornar os processos de fruição e criação acessíveis".
Acessibilidade
De forma geral, acessibilidade é um conjunto de condições e possibilidades de alcance para utilização de mobiliários urbanos, edificações, entre outros espaços, proporcionando maior independência ao cidadão com alguma deficiência ou mobilidade reduzida. No caso da arte, Lilian acredita que é a oportunidade de ampliar as possibilidades de todos.
"É interessante pensar as pessoas com deficiência visual praticando oficinas de fotografia, pessoas com mobilidade reduzida atuando como bailarinos criadores, cadeirantes na dança, surdos fazendo música, pessoas com deficiência intelectual no teatro, entre tantas outras infinitas possibilidades. E, para isso, é preciso que sejam garantidas condições de acessibilidade (arquitetônica, comunicacional, atitudinal, metodológica) em suas várias dimensões", afirmou Lilian.
"A formação contribui significativamente para o fortalecimento das políticas e das práticas em Acessibilidade Cultural. O desafio é gigantesco, não temos dúvida. A tarefa é de todos nós".
Oficinas
Os bate-papos da Casa Porto das Artes Plásticas, que começaram no dia 14 de junho e acontecem até a segunda quinzena de agosto, fazem parte do projeto de extensão da oficina "Elaboração de Projetos Culturais".
"Existiam muitas ideias interessantes e viáveis de execução, entretanto, ainda precisavam de mais tempo para maturação e melhor apresentação dos projetos", afirmou o coordenador da Casa Porto das Artes Plásticas, Reinaldo Resende.
Encontros
Percebendo essa necessidade, foram pensados vários bate-papos quinzenais, que ampliam o entendimento dos participantes sobre as várias etapas da produção cultural e, assim, melhoram o produto final de cada artista. Os encontros acontecem sempre na Casa Porto das Artes Plásticas, aos sábados, entre 14 e 16 horas.
"Os participantes precisam estar com o projeto maduro para que a sua passagem pelas oficinas seja, de fato, efetiva e que, com um projeto consolidado, talvez possam, futuramente, alimentar a programação da Casa Porto ou outras ações da Secretaria de Cultura", afirmou o coordenador.
Serviço
Bate-papo cultural Casa Porto das Artes Plásticas
Tema: “Acessibilidade Cultural”
Onde: Casa Porto das Artes Plásticas, Centro
Quando: sábado (2), das 14 às 16 horas
Palestrante: Lílian Menenguci
Informações à imprensa:
Por Leonardo Vais da Silva (lvsilva@vitoria.es.gov.br) | Tel(s).: 27) 3132-8354/ 98825-1411
Com edição de Secom - Prefeitura de Vitória
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