Ministério da Saúde certifica unidades por trabalho de amamentação e alimentação em Vitória

Elizabeth Nader

Certificação reforça a importância do aleitamento materno nos primeiros meses de vida da criança

Vitória receberá nesta quinta-feira (3) a certificação do Ministério da Saúde como referência da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) pelo trabalho desenvolvido nas unidades de saúde de Jabour, Andorinhas e Consolação. A solenidade acontecerá às 9h30, no auditório da US de Andorinhas.

A certificação é o resultado da qualificação do processo de trabalho dos profissionais da atenção básica, visando reforçar e incentivar a promoção do aleitamento materno e da alimentação complementar saudável para crianças menores de 2 anos de idade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Para obter a certificação, as unidades seguiram alguns critérios estipulados pelo Ministério da Saúde, como o desenvolvimento de ações sistemáticas individuais ou coletivas para estimular as mães a realizar o aleitamento e a alimentação complementar saudável e monitorar os índices.

Oficinas

Além disso, 80% dos profissionais da equipe das unidades participaram das oficinas desenvolvidas sobre o tema. "O Ministério exige outros critérios, como dispor de instrumento de organização do cuidado à saúde da criança, para detectar problemas relacionados ao tema e cumprir a Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de primeira infância e não distribuir substitutos do leite materno nas unidades de saúde. As nossas unidades seguiram todos esses critérios", lembra a assistente social e coordenadora da Saúde da Criança, Renilsa Silveira Amorim Souza.

Estratégia

Lançada em 2012 pelo Ministério da Saúde, a EAAB vem contribuindo para a formação de hábitos alimentares saudáveis desde a infância, como o consumo de frutas, verduras e legumes diariamente, favorecendo a melhora no perfil nutricional dessas crianças, com a diminuição de deficiências nutricionais de baixo peso e, também, de excesso de peso.

“É importante que as mães compreendam a necessidade de a criança ser amamentada de forma exclusiva até os seis meses de idade e continuada até dois anos ou mais e introduza a partir dos seis meses uma alimentação complementar saudável", explica Renilsa Souza.